A gravação em simultâneo de uma versão inglesa e outra portuguesa «é a tentativa de vender o nosso cinema para o estrangeiro, o que é fundamental», disse aos jornalistas o realizador
Nicolau Breyner, durante as filmagens.

A opção das duas versões, em vez de dobragens, tem sido um desafio para o elenco de actores, protagonizado por
Diogo Morgado,
Margarida Marinho e
Paula Lobo Antunes.

«É um dos maiores desafios porque as entoações em português e inglês são muito diferentes, apesar de por vezes nos baralharmos», disse Paula Lobo Antunes.

A opinião é também partilhada por Diogo Morgado, que afirmou estar a «gostar muito do guião e da história porque é um filme que mistura acção, suspense e thriller».

A produção, cujas filmagens estão a ser feitas no palacete de uma quinta em Torres Vedras e que vão abranger ainda a Serra da Estrela e São Tomé e Príncipe, deverá estrear nas salas de cinema no último trimestre deste ano, revelou o realizador.

«O público pode esperar um filme português com um tom americano. É claramente um filme comercial, com uma boa história. Os amantes do ‘suspense’ têm aqui uma oportunidade de saciar o seu gosto, o que nem sempre temos no cinema português», antecipou o actor Diogo Morgado, que comparou o «suspense» de
«A Teia de Gelo» ao do filme
«Coisa Ruim».

O filme conta a história de Jorge (Diogo Morgado), um ‘hacker’ ambicioso e de poucos escrúpulos, que é descoberto a desviar dinheiro da empresa onde trabalha e decide fugir.

Na fuga, acaba por ter um acidente durante uma tempestade de neve e, apesar de se encontrar em desespero, acaba por encontrar uma casa.

«Acaba com o pesadelo da perseguição e aí começa outro maior», adiantou o realizador Nicolau Breyner, sem querer acrescentar mais acerca do argumento da película.

SAPO/Lusa