Há precisamente um ano, "O Grande Showman" mudava o seu destino nos cinemas e começava a tornar-se um sucesso.
O musical inspirado pela vida de PT Barnum e a sua criação de um espetáculo que se tornou uma sensação mundial e iniciou o "show business" chegou às salas de cinema na véspera de Natal de 2017 e parecia mais um fracasso no currículo de Hugh Jackman.
No entanto, com as escolas fechadas e muitas empresas a darem férias aos seus funcionários, as bilheteiras nos EUA passavam pelo período conhecido como "corredor": muitas pessoas aproveitavam o tempo livre para ir às salas de cinema, fazendo dos 12 dias entre 21 de dezembro e 1 de janeiro uma das épocas mais lucrativas para Hollywood, inflacionando as receitas dos filmes.
A 1 de janeiro, "O Grande Showman" já ia nos 54,4 milhões e quando finalmente saiu dos últimas cinemas, a 14 de junho, tinha 174 milhões. As receitas mundiais foram de 484 milhões, quase ao nível de um filme de super-heróis.
A poucos meses de começar uma digressão pela Europa e EUA com o espetáculo "The Man. The Music. The Show", onde interpreta canções do filme, Hugh Jackman deu esperanças que o sucesso possa inspirar uma sequela.
"Se uma oportunidade genuína surgir em que se sentisse que era a coisa certa para fazer, então sim, voltaria a usar o chapéu alto", indicou durante uma conversa no programa BBC Radio 5 Live.
Segundo o ator, os planos podem complicar-se por causa do acordo de fusão entre a Disney e a Fox, que fez o musical.
"Temos uma situação no negócio em que o estúdio que o fez foi vendido à Disney, portanto agora existem muitas variáveis a ter em conta", explicou.
"Não tenho a certeza do que eles fariam, mas levou algum tempo até conseguir fazer o primeiro e não se deve subestimar como é difícil avançar com um musical", continuou.
"Mas para mim e para todos é claro que as pessoas adoram estas personagens. Adorei este filme, adorei esta personagem e foi uma das grandes alegrias da minha vida", concluiu.
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