
O fracasso comercial da nova versão de "Branca de Neve" já causou uma baixa na Disney.
Uma nova versão em imagem real de "Entrelaçados" que estava em preparação no estúdio foi interrompida indefinidamente, revelou a revista especializada The Hollywood Reporter, o que foi confirmado por várias fontes a outros meios especializados.
Foi em dezembro do ano passado que surgiu a notícia de que estava em preparação uma reinvenção musical do filme de animação de 2010 que seria dirigida por Michael Gracey, o realizador de "O Grande Showman".
Baseado no conto de fadas alemão "Rapunzel", recolhido pelos Irmãos Grimm, contava a história da jovem de cabelos mágicos e intermináveis, que viveu sempre fechada numa torre, e que, graças à visita surpresa do rebelde Flynn Rider, vai partir à descoberta do mundo.
Segundo a Deadline, a pré-produção do projeto estava na fase de começar a marcar reuniões com possíveis talentos para o elenco.

A estratégia ativa de Disney em adaptar os seus clássicos da animação para o público contemporâneo rendeu muitos mil milhões de dólares nas bilheteiras a nível mundial desde "Alice no País das Maravilhas", de 2010.
Mas a nova versão em imagem real de "Branca de Neve", que chegou quase 90 anos depois do gigantesco sucesso original, só arrecadou 168,3 milhões de dólares, um fracasso gigantesco: estima-se que a Disney precisava de chegar aos 625 milhões para começar a ver o retorno do investimento, já que o orçamento chegou a cerca de 270 milhões de dólares sem incluir o marketing.
A produção enfrentou vários problemas que elevaram o orçamento, da pandemia a um incêndio dos cenários, além de críticas ao uso de efeitos especiais, e não atores reais, para retratar os sete anões, e a repercussão de comentários de Rachel Zegler sobre o filme original e as críticas à reeleição de Donald Trump e a quem votou nele, e a presença da israelita Gal Gadot no elenco.
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