A caminho dos
Óscares 2025
“Foi um momento absolutamente mágico, de pura felicidade”, reagiu à agência France-Presse (AFP) a cineasta francesa Coralie Fargeat, .a única mulher nomeada para o Óscar de Melhor Realização este ano, que espera que a sua presença possa “dar esperança”
O seu filme de terror feminista "A Substância" também foi nomeado para Melhor Filme e outra para o regresso inesperado de Demi Moore, que interpreta uma ex-glória de Hollywood a ceder a um soro da juventude.
“Fiz este filme com a coragem e o coração, por isso é tão visceral e sem remorso. Tenho orgulho de ter tocado o público e os votantes. Isso significa que o filme foi compreendido”, declarou Coralie Fargeat.
“Estou muito orgulhosa e feliz, a sinceridade foi elogiada!” continuou a realizadora, cujo filme começou a carreira no Festival de Cannes, onde ganhou o prémio de argumento.
Única realizadora nomeada, juntamente com o compatriota Jacques Audiard e os norte-americanos Sean Baker, Brady Corbet e James Mangold, a cineasta de 48 anos vê isso como um símbolo “extremamente importante”.
“As mensagens mais valiosas que recebo vêm de jovens realizadoras. Dá confiança, esperança, força”, acrescentou ela. “Dizemos para nós mesmas que é possível, acredito muito na força das representações que damos ao mundo.”
Coralie Fargeat também saudou a nomeação de Demi Moore, 62 anos, que “diz muito” sobre a evolução da indústria de Hollywood e a sua visão sobre as atrizes.
Esta nomeação reconhece "a atuação incrível de uma atriz, que entrou num novo registo para ela. Correu muitos riscos, confiou em mim. Ela também viu potencial para contar algo poderoso na sua jornada pessoal, na forma como é vista”, sublinhou a cineasta.
“Este filme explode as caixas, é para dizer 'Parem de colocar rótulos e olhem!' (Demi Moore) deu o seu melhor”, finalizou.
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