Com "Nação Secreta" em 2015 e "Fallout" este verão, o realizador e argumentista Christopher McQuarrie tornou-se o primeiro a fazer dois filmes da saga "Missão: Impossível".
A oportunidade foi conquistada após fazer outro filme de ação, "Jack Reacher" (2012), que intensificou a ligação profissional com Tom Cruise que começou ao escrever o argumento do agora esquecido filme da Segunda Guerra Mundial "Valquíria (2008).
O sexto filme "Missão Impossível" não só se tornou o mais lucrativo da saga como também teve as mais incríveis cenas de ação.
Estas voltaram a colocar a estrela principal em situações muito arriscadas e durante uma entrevista ao Yahoo Movies UK, Christopher McQuarrie reconhece que essas situações são muito intensas.
"Sim, é assustador". Por um lado, ele está a divertir-se imenso. A grande diferença entre Tom e Ethan [Hunt, a personagem] é que o Ethan não quer fazer nada das coisas que está a fazer, o Tom mal pode esperar. Portanto, por um lado sei que ele está entretido", esclarece.
"Por outro lado, não quero ser a pessoa que mata o Tom Cruise. É extremamente stressante. Mas temos uma equipa muito boa e são incrivelmente profissionais, sabemos o que estamos a fazer", acrescenta.
"A coisa importante a recordar é que o Tom não é inconsciente. Não é imprudente na sua abordagem. Quando o Tom não é a única variável é que fico mais nervoso. Quando Tom está a andar de mota, não estou preocupado que o Tom seja varrido, estou preocupado com todos os outros carros na estrada", explica.
Christopher McQuarrie garante ainda que o objetivo em "Missão: Impossível" não é tentar simplesmente criar sequências de ação que ultrapassem as que foram feitas nos filmes anteriores.
"Trata-se de focarmo-nos a trabalhar num filme que seja merecedor do nome e da saga, de pertencer ao cânome com os outros filmes", recorda..
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