Samuel L. Jackson contesta as conclusões de um estudo que colocaram Jonah Hill como o ator que disse mais palavrões no cinema.
De "Pulp Fiction" a "Serpentes a Bordo", passando por muitos outros filmes, Jackson não só recusou distanciar-se, mas abraçou a reputação de ser o mais profano na história da Sétima Arte.
Mas em maio de 2020, o "Profanity On Film", organizado pelo grupo de pesquisa Buzz Bingo, concluía que Jonah Hill usara termos "impróprios" 376 vezes nos seus filmes, enquanto Samuel L. Jackson "apenas" o fez 301 vezes.
Pior, Jackson apenas estava terceiro lugar pois Leonardo DiCaprio disse palavrões 361 vezes.
Decisivo para os dois primeiros lugares? "O Lobo de Wall Street", o filme de Martin Scorsese de 2013, o pior do género na história do cinema: uma contagem de 2014 indicava 507, mas o estudo subiu para 715.
Na altura, Jonah Hill até fez um autêntico "discurso de Óscares" nas redes sociais a agradecer, dizendo que se sentia "humilde" e que tinha de agradecer a "tantas pessoas" pela honra, nomeadamente Scorsese, por o "empurrar até ao limite" e ao "grande Samuel L. Jackson".
Mas durante uma participação no talk-show de Jimmy Fallon, o anterior rei não deu o braço a torcer: "Isso são tretas" (o ator recorreu a um palavrão específico em inglês).
"Jonah Hill. A sério? E depois o Leo. Jonah Hill, depois o Leo. Não acredito. Alguém contou mal", reforçou.
Jackson até avançou com outra dúvida: "Só palavrões ou um palavrão específico?".
Intrigado com a pergunta, Jimmy Fallon garantiu que se for um palavrão específico, "o" palavrão começado por "F", o rei continuava a ser Samuel L. Jackson.
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