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MEO à velocidade máxima de 10Gbps

Adeus a Daniel Day-Lewis: os 10 filmes essenciais da carreira

L.S.
2 fev 2018 17:09
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Alguns meses após surpreender com o anúncio de que vai abandonar a representação, chega a Portugal "Linha Fantasma", a última oportunidade para ver Daniel Day-Lewis como ator. É uma despedida em grande de uma carreira que, no cinema, tem apenas 19 filmes (mais duas participações simbólicas). Dez são incontornáveis.
  • Alguns meses após surpreender com o anúncio de que vai abandonar a representação, chega a Portugal "Linha Fantasma", a última oportunidade para ver Daniel Day-Lewis como ator. É uma despedida em grande de uma carreira que, no cinema, tem apenas 19 filmes (mais duas participações simbólicas). Dez são incontornáveis.
  • A sua primeira interpretação no cinema a chamar a atenção e receber os elogios da crítica. Neste aclamadíssimo filme de Stephen Frears, ele era o inglês que retomava uma relação com um paquistanês que gere uma lavandaria em Londres (Gordon Warnecke), censurada por todos os que os rodeiam.
  • A célebre adaptação, escandalosa no seu tempo, baseada no ainda mais célebre romance de Milan Kundera,onde Daniel Day-Lewis Tomas surge como um talentoso cirurgião e mulherengo inveterado, preocupado exclusivamente com a procura da paixão. que acabava por se ver no centro de um inesquecível triângulo amoroso com Juliette Binoche e Lena Olin. Apesar de quase todos concordarem que não está ao nível do livro, vale pelos atores.
  • O momento do antes e depois na carreira: o primeiro Óscar e a abertura das portas de Hollywood com o papel de Christy Brown, um quadriplégico nascido no seio de uma família pobre irlandesa em que apenas a mãe lhe reconhece qualidades como inteligência e humanidade e todos os outros o consideram um inútil. Christy cresce e torna-se um escritor que utiliza o seu único membro funcional, o seu pé esquerdo, para escrever...
  • Após o Óscar, Daniel Day-Lewis quis deliberadamente evitar papéis de ingleses e irlandeses. Logo: eis a adaptação que Michael Mann fez do romance de James Fenimore Cooper que se passa na América selvagem do século XVIII, durante a Guerra com a França e com os Índios, em que um homem branco (Lewis), adoptado pelos últimos membros de uma tribo em extinção chamada Moicanos, tornava-se involuntariamente o protetor de duas jovens (Madeleine Stowe, Jodhi May) atacadas por Magua (Wes Studi), um guerreiro Huron sádico e vingativo. Começou aqui a tornar-se célebre os extremos de preparação do ator: viveu durante meses longe da civilização a caçar e pescar, tal como a personagem.
  • A personagem era a de um americano "profundamente inglês", mas a oportunidade de trabalhar às ordens de Martin Scorsese era irresistível. Fabulosa adaptação da novela de Edith Wharton à volta da grandeza e a hipocrisia da alta sociedade nos anos 1870s de Nova Iorque. Newland Archer (Day-Lewis) é um advogado com sucesso que deseja secretamente uma vida com mais paixão. Noivo de May Welland (Winona Ryder), Newland resigna-se a uma vida de contemplação até que regressa a inconvencional prima de May, a Condessa Ellen Olenska (Michelle Pfeiffer), que o leva a arriscar tudo por uma tentativa de verdadeiro amor.
  • A segunda visita aos Óscares, num reencontro com Jim Sheridan, realizador de "O Meu Pé Esquerdo", e a uma personagem irlandesa, Gerry Conlon, um homem forçado a confessar ataques bombistas do IRA pelos quais não é responsável que o levam e ao seu pai (Pete Postlethwaite) a uma longa pena de prisão. Para tentar repor a verdade procura a ajuda de uma advogado inglesa (Emma Thopmson).
  • Reencontro com Martin Scorsese para uma personagem inesquecível e a terceira nomeação aos Óscares: "Bill the Butcher", o perverso e fascinante líder de uma gangue violento no bairro de Five Points, na Nova Iorque do século XIX. Leonardo DiCaprio era o jovem que regressava para vingar a morte do pai, mas acabava dividido entre a sede de vingança e o fascínio.
  • Um intrigante épico do realizador Paul Thomas Anderson sobre a família, fé e petróleo em torno da história de Daniel Plainview o primeiro magnata do petróleo nos EUA, que valeu o segundo Óscar ao ator. Um fascinante retrato de um homem que vai perdendo todos os valores humanos – amor, esperança, comunidade, fé, ambição e mesmo os laços que unem pais e filhos – por causa da corrupção e mentira ao ritmo dos fluxos de petróleo.
  • O terceiro Óscar, a consagração definitiva como lenda vida do cinema, pelo filme de Spielberg que retrata os últimos quatro meses de vida do presidente norte-americano, os da abolição da escravatura e no fim da Guerra Civil Americana que cimentaram o seu legado histórico.
  • Reencontro com o realizador de "Haverá Sangue" para o que percebeu, a meio da rodagem, que seria a despedida como ator por razões que nem ele ainda consegue bem explicar: o papel é o de Reynolds Woodcock, responsável pelas criações de moda mais distintas do pós-guerra, vestindo realeza, estrelas de cinema e outras elites. As mulheres entram e saem da vida, providenciando-lhe inspiração e companhia, até ao dia em que que se cruza com Alma (Vicky Krieps), que rapidamente se torna uma fixação na sua vida, como musa e amante. Está nomeado pela sexta vez para os Óscares.
 
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