A propósito do lançamento do serviço de música Apple Music, que será concorrente do Spotify, a Apple tinha anunciado um período de utilização livre, sem pagamento de subscrição por parte dos consumidores, e tencionava apenas pagar "royalties" às editoras e aos artistas depois desses três meses experimentais.

A empresa acabou por voltar atrás na decisão, depois de Taylor Swift ter anunciado no domingo, numa carta aberta à Apple, que o seu mais recente álbum, "1989", não estaria disponível no serviço de streaming Apple Music.

Taylor Swift, que em outubro passado vendeu mais de um milhão de cópias de "1989" na semana de lançamento, afirmou que a decisão da Apple de não pagar aos artistas era "chocante, decepcionante e totalmente contrária a uma empresa historicamente progressista".

"Três meses é muito tempo para que não se pague e é injusto que se peça a alguém que trabalhe para nada", sublinhou a cantora, de 25 anos.

Na rede social Twitter, um dos vice-presidentes da Apple, Eddy Cue, escreveu no domingo que "a Apple irá sempre assegurar-se de que os artistas serão pagos". "Nós ouvimos-vos, Taylor Swift e artistas independentes", acrescentou.

O serviço de streaming de música que a Apple lançará no dia 30, em cerca de cem países, junta-se a outros já existentes no mercado, como Spotify, YouTube, Deezer e Pandora.

De acordo com a Federação Internacional da Indústria Discográfica, em 2014 cerca de 41 milhões de pessoas pagaram por uma subscrição de escuta de música legal na Internet, através daquele tipo de serviços.

Os serviços de "streaming" representam atualmente cerca de 23 por cento do mercado digital e geram cerca de 1,6 mil milhões de dólares de receitas, segundo a mesma federação.

@Lusa

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