“Journey Into Christmas” é o concerto de Natal e foi “especialmente criado para a programação do Novo Ciclo da ACERT, embora vá também a outras cidades, mas é coprodução” da associação de Tondela, disse o codiretor artístico da ACERT José Rui Martins.

A coprodução estende-se ainda ao Coimbra Jazz Ensemble que convidou Chuck Wansley para um “reportório jazz que ao longo dos tempos e com vários intérpretes e compositores criaram temas de Natal que se celebrizaram”.

Também Zeca Medeiros com “Dúvida soberana”, em novembro, é um espetáculo em destaque uma vez que “dispensa grandes apresentações, porque é um companheiro de vários momentos” da ACERT.

A completar os “três concertos ‘de charneira’” deste quadrimestre, José Rui Martins anunciou Marisa Liz, que vai celebrar o Dia Mundial da Música.

A programação contempla a rubrica “Santos da casa fazem milagres”, que é de “extrema importância, porque se adequa à matriz da própria ACERT, no sentido de que apresenta “grandes nomes, mas não pelo lado comercial”.

“Normalmente os artistas são mais valorizados no exterior do que na sua casa e nós queremos antecipar-nos e dar espaço aos projetos regionais com valor e qualidade”, destacou José Rui Martins.

Diogo Martins “já tem visibilidade, mas é um violoncelista de Carregal do Sal”, concelho vizinho também do distrito de Viseu, que “tem uma carreira muito firmada, na Orquestra Filarmónica Portuguesa e em projetos internacionais para que é convidado”.

Dentro desta rubrica estão também Ariana Neves e Mariana Rebelo, que apresentam “Maar”, uma “espécie de concerto desafiador”, e Marcelo Cantarinhas, jovem de 18 anos que apresenta “Songs of dear moon”.

O projeto Ruínas com “Em bicos de pés”, a companhia Ao Cabo Teatro com “Herbarium” e Passos e Compassos com “Pé ante pé” integram a programação inclinada para um público mais jovem e familiar.

Até ao final do ano há ainda “Refúgio”, pelo Teatro de Marionetas de Mandrágora e um espetáculo “muito especial” de novo circo-mastro chinês, com João Paulo Santos, “que teve na ACERT o seu local de formação” e apresenta “Uma parte de si”.

“Não sou como a figueira”, da associação Pele, conta com a participação da Universidade Sénior de Tondela e do grupo de Teatro Amador [H]a Ver Teatro.

A galeria expõe a partir de 30 de setembro uma mostra fotográfica intitulada de “A consciência do Judas”, de Igor Ferreira, e haverá ainda uma reposição da última produção do Trigo Limpo Teatro ACERT, “Aloha!”, em outubro.

A 29.ª edição do festival Finta também faz parte deste quadrimestre, de 15 a 18 de novembro, mas a programação será apresentada mais perto da data da sua realização.