Extremamente melancólico, por vezes amargo até, o concerto ficou marcado pelas guitarradas fortes de Hosson, que quase anulavam a voz frágil e cansada - reveladora das mágoas de toda uma vida - com que o músico se apresentou em palco.
Da performance do britânico, destacaram-se ainda os seus constantes desabafos (um ritual inédito, garantiu, com que resolveu «presentear» uma plateia especialmente "atenta e dedicada"), que, pela noite, quase seconfundiam com a ironia de alguns comentários, que fizeram gargalhar uma assistência, curiosamente advertida por Chris Hosson, para a probabilidade de chorar.
A primeira parte do espectáculo ficou a cargo do projecto português Old Jerusalem, que levou ao espaço portuense alguns temas do seu último registo discográfico, "Two Birds Blessing", editado no passado mês de Abril.
Fotografia: Miguel Pereira
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