A dupla germânica passa pelo evento na sua primeira noite a 22 de Julho, para um set exclusivo de quatro horas.

Também confirmados no cartaz do certame estão os portugueses Bloop Showcase (Magazino e José Belo), Pena, Freshkitos, Kaesar, Manu, Midinoize Sam U, Double Reaktion e Dig & Nuno Carneiro.

O certame, que este ano conhece uma maior dimensão, com o intuito de se tornar um festival anual de referência e dimensão internacional de música contemporânea, arte e cultura, apresenta três noites de actuações de DJ’s e live acts no Main Stage e um Tropical Bar, que funcionará a todo o momento com sonoridades dub, chill-out, reggae, house, funky, dubstep, deep, tech e world music.

Existirão ainda áreas para realizar práticas saudáveis como meditação, massagens, yoga, entre outras, assim como uma área para desportos radicais, workshops e sensibilização para os mais variados temas relacionados com o ambiente.
Performances de vídeo, arte, fogo e dança irão, também, integrar o evento, que irá dispor, igualmente, de um mercado com produtos biológicos e artigos reciclados.
Inspirado na ecologia, nas energias renováveis, na sustentabilidade e numa melhor qualidade de vida, o Refresh Festival é suportado por uma localização soberba, rodeada de árvores, rio e bonita paisagens verdes.

Sobre Extrawelt:

Arne Schaffhausen e Wayan Raabe tornaram-se célebres, nos meandros da cena trance, como Midi Miliz, projecto que desde 2000 vê os seus temas editados por casas como a Twisted Records, d.Drum, mas essencialmente pela canadiana Boshke Beats. O seu mais recente e muito aclamado álbum, “Non Standars”, teve edição pela Gravity Plus, a mesma que, juntamente com a Boske Beats, deu a conhecer o êxito “The 1st” dos X-Dream. Spirallianz, editado pela Spirit Zone, é mais uma das suas aventuras, onde percorrem os caminhos do techno, psy trance e minimal.

A partir de 2005 esta dupla dá a conhecer a sua vertente progressiva e minimal, através do projecto Extrawelt, com enorme sucesso. “Soopertrack”, tema que viria a catapultar os Extrawelt para a ribalta, é editado pela Electro-Choc, onde divide o disco com o não menos conhecido tema de Nathan Fake, “The Sky Was Pink”, e pela Border Community, de James Holden. O mesmo tema faria parte de uma série de mix-cds dos quais se podem destacar os de Agoria, John Tejada ou Sven Vath.

Já em 2006 foram responsáveis pelo lançamento 001 da Kompass Musik, “Fernweh/Drehfehler”, e pelas edições mais bem sucedidas do respectivo ano por parte da Traum: “Doch Doch” e “Schmedding 8000”. Passam igualmente a fazer parte do catálogo da Cocoon ao editarem “Titelheld”, feito considerável para um projecto recém-criado, e da Soniculture com “Bitpresse”, faixa do Soniculture 003, dividido com Dalessandro & Expander, onde assinam como Midi Miliz. Em 2007 a Traum reedita “Doch Doch”, em duas partes, com remisturas de Jeff Samuel, Larsson, Moonbeam e Patrick Zigon, e já em 2008 editam o ep “DistTheme” através da Kompass Musik.

Margot meets The Melody Maker convidaram-nos para remisturar “Torch”, original dos Soft Cell, tema incluído no mix cd “Transitions” de John Digweed e, Alexander Kowalski e John Dahlbach, contaram igualmente com os préstimos de Extrawelt com remixes de “Star Changing” e “Vitamin” respectivamente.

No final de 2008 surge “ Schone Neue Extrawelt”, edição Coccoon, o seu 1º Lp, que atingiu enorme sucesso a nível mundial, tendo sido eleito pelos leitores das duas mais importantes revistas de música electrónica alemãs, a “Groove” e a “Raveline”, como melhor álbum do ano, e melhor actuação ao vivo de 2008 pela “Groove Magazine”. A partir de 25 temas a dupla seleccionou os 12 que melhor funcionam em concerto, resultado: um álbum que faz uma extraordinária utilização do espaço, sem nunca cair na monotonia, movendo se como um todo e com a percepção de quanto tempo e qual a energia necessária para atingir os seus fins, sem nunca cair em facilitismos, na senda de “Animals” dos seus parceiros de editora Minilogue. Mais recentemente destacam-se as edições na Cocoon Digital, com remixes de Timo Maas e Oliver Huntemann, e Traum, com o Ep “Mosaik” e “Deine Beine”, este revisto por Dominik Eulberg e Max Cooper. A sua última aparição foi na editora de Alexander Kowalski, a Damage Music Berlin, onde partilham o mesmo Ep.

Ao vivo, sem nunca descurarem as suas influências trancy, os Extrawelt constroem uma paleta sonora única que de tema para tema engloba uma série de sonoridades:do house progressivo ao electro, do tech-house ao minimal, passando pela construção de sintéticas paisagens ambientais.

Paulo Costa