No álbum, editado em outubro passado, a intérprete partilha com The Legendary Tiger Man a canção “Só Nós Dois”, uma recuperação do repertório de Tony de Matos, e com os Melech Mechaya, “Cha Cha Cha”, uma criação de Max.

Quando do lançamento do CD, em declarações à Lusa, Mísia afirmou que o disco é “um menu de canções” que inclui dois fados, e qualifica-o de “um milagre”, graças ao apoio conseguido através da rede social “facebook”.

O álbum inclui apenas um tema inédito, “Rasto do infinito”, de Tiago Torres da Silva e Miguel Ramos, e várias canções, em espanhol, francês e português, como “Agua que nos has de beber”, que Sara Montiel interpretou no filme “La Violetera” (1958) e “Chanson d’Hélene”, originalmente interpretada por Romy Schneider e Michel Piccoli, no filme “Les choses de la vie” (1970).

Do alinhamento de “Delikatessen - Café Concerto” faz parte “Estación de Rossio”, canção que Juanita Cuenca interpretou como “atração internacional” na revista “Agora é que são elas”, que esteve em cena no Teatro Capitólio, em Lisboa, em 1953.

No palco do Trindade, Mísia é acompanhada ao piano por Fabrizio Romano, diretor musical do disco, e ainda pelos músicos Sandro Costa, na guitarra portuguesa, Daniel Pinto, na viola, e Luís Cunha, no violino.

No dia 1 de fevereiro, Mísia apresenta “Delikatessen Café Concerto” no Teatro Lethes, em Faro, acompanhada pelo quarteto de músicos, composto por Sandro Costa, Daniel Pinto, Luís Cunha e Fabrizio Romano.

A primeira apresentação deste álbum, que Mísia definiu como “um disco de interior de cabaret, que nasceu num momento de medo da crise, e dos resultados da crise”, foi no dia 18 de outubro, no El Molino, em Barcelona.

@Lusa