As datas para o próximo ano foram anunciadas pelo promotor Álvaro Covões na habitual conferência de imprensa de balanço da edição do NOS Alive que termina hoje.
Em 2024, o festival volta a ‘assentar arrais’ no Passeio Marítimo de Algés, “o espaço mais vocacionado, ou que acolheu mais concertos, na última década”, salientou o promotor.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, salientou que “têm sido feitos esforços qualitativos extraordinários” no Passeio Marítimo de Algés, para receber este e outros eventos de música.
Embora tenha “atingido um patamar elevado”, o festival “não deixa de ser objeto de críticas" por parte de “munícipes que se sentem lesados”, mas as queixas “resolvem-se com um bilhete”, alegou o autarca.
O município de Oeiras pretende que o espaço que acolhe o NOS Alive “seja dedicado aos grandes eventos”, recordando que, no início de agosto, “também vai acolher o papa” Francisco, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira edição do Alive aconteceu em 2007 no Passeio Marítimo de Algés. Desde então, aquele espaço tem acolhido anualmente o festival, exceção feita a 2020 e 2021, devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19.
Isaltino Morais admite que “há infraestruturas a realizar”, dizendo, como já tinha feito em anos anteriores, que está “em vias de arrancar” a construção de uma ponte pedonal “para facilitar acessos”.
A ligação entre Algés e o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que é encerrado em determinadas horas, obrigando o público a ter que fazer parte do IC-17 a pé de modo a chegar ao outro lado da linha de comboio.
Além disso, o autarca apelou ao ministro da Infraestruturas para que “faça rapidamente um despacho para se alargar o terrapleno até ao rio do Jamor”, para ficar disponível “uma área de 30 a 40 hectares”.
“Estão criadas condições para que, com o Governo, cheguemos a acordo para o festival chegar até à Cruz Quebrada”, disse.
Numa edição praticamente esgotada, segundo Álvaro Covões ficaram por vender apenas “300 a 400 bilhetes” para o dia de hoje, e atuaram cerca de 110 artistas, em 123 espetáculos”.
A 15.ª edição foi “impactada pela greve dos revisores da CP [Comboios de Portugal]”, lamentou Álvaro Covões, salientando que a organização contou com o “auxílio precioso da Carris”, que “conseguiu reforçar as carreiras” de autocarros.
O promotor disse que tem mantido contacto com o sindicato que convocou a greve, com quem “a administração da CP não conversa”.
“É algo que está a afetar toda a linha de Cascais, e no caso do Alive [servido pela estação de comboios de Algés] tem um impacto muito forte”, disse, lembrando que a mesma greve “terá no concerto de Harry Styles”, marcado para 16 de julho no Passeio Marítimo de Algés, e poderá também afetar iniciativas marcadas para o mesmo local no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, no início de agosto.
A 15.ª edição do NOS Alive, que começou na quinta-feira, termina hoje com as atuações de, entre outros, Queens of the Stone Age, Sam Smith, Tash Sultana, Angel Olsen, Boys Noize, Jesus Quisto e Yen Sung, entre outros.
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