A Filmin estreia no dia 17 de setembro, em exclusivo em Portugal, a série "As Sementes do Mal", uma adaptação do romance "Blütenglab", de Ada Fink, com realização de Stephan Rick ("O Lado Negro da Lua").

A série de seis episódios decorre em 1993, pouco depois da queda do Muro de Berlim, na aldeia fictícia de Wussnitz, na antiga RDA. "Um cadáver estranhamente mutilado de uma jovem rapariga, coberto de símbolos rúnicos germânicos, é descoberto num canteiro de ramos floridos perto da cidade de Wussnitz", resume o serviço de streaming.

"O invulgar caso é atribuído à inspetora Ulrike Bandow e a Koray Larssen, o seu novo colega vindo da Alemanha Ocidental. Ao mergulharem no passado recente da Alemanha, deparam-se com uma série bizarra de assassínios que nunca foram resolvidos. Ambos estão convencidos de que o mesmo assassino regressou ao local onde tudo começou", acrescenta.

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Segue-se uma corrida contra o relógio, onde os investigadores, para encontrarem o assassino em série, têm de aprender a confiar uns nos outros. "Mas essa não é uma tarefa fácil quando Larssen tem uma agenda própria e a culpa pessoal de Ulrike a leva a um abismo profundo que ela nunca quis revisitar", adianta a sinopse.

Para o protagonista Fahri Yardim, na primeira temporada, "à medida que viajamos no tempo, apercebemo-nos do contraste com o agora, do quanto nos afastámos". "Considero presunçoso acreditar que aquilo que percepcionamos com os nossos sentidos está sequer perto de captar toda a verdade do universo. (...)  Um olhar para o céu é suficiente para despertar algo de espiritual em mim. O mal precisa sempre de uma base para a sua existência, e a procura das fontes do mal é muito mais importante do que a procura do mal em si", defende.

Já para a argumentista Catharina Junk, existe uma relação estreita entre a época que a série retrata e a sua própria natureza: "O período após a queda do Muro foi um período de convulsão, em que as certezas morais, políticas e sociais se dissolveram e as fronteiras se esbateram. É por isso que, na série, não estabelecemos fronteiras demasiado claras entre o bem e o mal".