
O festival propõe-se apresentar "a arte da música de câmara", segundo a apresentação do certame.
Os concertos realizam-se em quatro espaços de Lisboa - Centro Cultural de Belém (CCB), Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), Convento dos Cardaes e Casa Pia de Lisboa (CPL) -, e cruzam "obras dos mestres do passado com compositores contemporâneos, como o português António Pinho Vargas”, anunciou a organização.
O Cantabile “procura colaborar com projetos pedagógicos de inclusão social através da música" completando, “desta forma, a sua essência e esforço”.
O concerto da próxima segunda-feira insere-se neste objetivo, propondo ”um programa pedagógico para os alunos de ensino artístico” da Casa Pia de Lisboa, com o pianista Raul da Costa e a violetista Diemut Poppen.
“Fantasia” é o título do concerto inaugural, no sábado, no Centro Cultural de Belém, com Diemut Poppen (viola d’arco e direção artística), Pavel Gomziakov (violoncelo), Matan Porat e Raul da Costa (piano), mais o barítono André Baleiro.
O programa é composto por obras de música de câmara e ‘lieder’, de Bach, Schumann e Schubert.
Na terça-feira, no ‘foyer’ do TNSC, com entrada gratuita, serão escutadas obras de Mozart, Brahms e Schumann, interpretadas por Maria-Elisabeth Lott e Tamila Kharambura (ambas em violino), Diemut Poppen (viola d’arco), Pavel Gomziakov (violoncelo) e Matan Porat (piano).
No dia seguinte, no mesmo espaço, Maria-Elisabeth Lott, Diemut Poppen, Pavel Gomziakov, Matan Porate e Raul da Costa interpretam obras de Schubert (“Arpeggione”), Brahms (“Sonata em Ré menor” e o Quarteto com piano em Sol menor) e, de Pinho Vargas, “Antiques para viola e violoncelo”.
O Festival encerra no dia 27, no Convento dos Cardais, com um concerto que se inclui no programa das Jornadas Europeias do Património, por Maria Elisabeth Lott, Diemut Poppen e Pavel Gomziakov, que interpretarão as Suites N.º 1, em Sol Maior, e n.º 2, também em Sol Maior, de Bach, e, de Mozart, “Divertimento em Mi bemol Maior para trio de cordas”.
Fazendo um balanço de dez anos, o festival realizou “mais de 50 concertos em Portugal, em 15 palcos diferentes”, aos quais assistiram 14.000 pessoas, segundo dados da organização.
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