As duas peças de cerâmica – uma travessa Cena de Toureio e um prato Pássaro, que fazem parte de edições limitadas realizadas pelo Atelier Madoura (França) – foram doadas ao museu e estarão expostas após a reabertura ao público da exposição de arte, que se encontra temporariamente encerrada devido a obras de requalificação.

“Estamos neste momento a montar as peças e esperamos reabrir a exposição de arte até ao final do ano”, disse Salvador Patrício Gouveia.

A travessa pintada foi concebida em 1949, enquanto o prato é de 1963.

Segundo o Museu do Caramulo, foi no atelier do sul de França que, em 1946, “Picasso deu os primeiros passos no mundo da cerâmica, para o revolucionar em poucos anos”.

“A sua extraordinária criatividade e capacidade de trabalho levaram-no a criar centenas de peças de grande originalidade que influenciaram e continuam a influenciar gerações de ceramistas. Muitas destas foram posteriormente selecionadas para serem reproduzidas”, acrescenta.

As touradas e os animais (concretamente as aves) foram alguns dos temas que mais estimularam o autor.

Salvador Patrício Gouveia disse à Lusa que as peças agora doadas se juntam a duas peças originais de Pablo Picasso (1881–1973), igualmente em exposição permanente no Museu do Caramulo: uma natureza morta (óleo sobre tela, de 1947) e uma mulher-garrafa (em faiança policromada, de 1948).

O responsável contou que as peças de cerâmica faziam parte do espólio pessoal de Isabel Cudell Gouveia e Madalena Cudell Gouveia, que as doaram ao museu.

O Museu do Caramulo, que tem quase 70 anos e já foi visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, alberga uma coleção de arte, uma de automóveis, motos e bicicletas e uma de brinquedos antigos.

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