O artista, que morreu em 2009, foi absolvido em 2005 após ser acusado de violência sexual durante um julgamento que durou 14 semanas.

Publicado na terça-feira, 21 de junho, pelo site Radar Online, o relatório foi elaborado neste contexto e contém detalhes de numerosos livros, revistas e documentos apreendidos em Neverland, a grande residência de Michael Jackson escondida entre vinhedos no interior da Califórnia, perto de Santa Bárbara (oeste dos Estados Unidos).

Na ocasião, a polícia afirmou que o material encontrado não constituía uma situação ilegal, mas que podia ser parte de uma estratégia de "preparação", através da qual os pedófilos "conseguem reduzir as inibições das suas vítimas e facilitar a sua agressão".

Uma fonte policial de Santa Barbara frisou que o site Radar Online não obteve os documentos originais apresentados como prova em 2005. "Alguns dos documentos parecem ser cópias de relatórios escritos pela equipa e as fotos tiradas pelos funcionários estão misturadas com conteúdos que parecem ter sido retirados da internet ou de outras fontes", indicou a polícia em comunicado.

Entre as fotos publicadas pelo site, há imagens pornográficas de jovens adultos, em poses sadomasoquistas, incluindo crianças.

O Radar Online cita um investigador não identificado segundo o qual o cantor pop possuía "imagens chocantes de tortura de crianças", que não foram reproduzidas pelo site.

"Os documentos recolhidos (pela polícia) traçam uma imagem assustadora e sombria de Michael Jackson", acrescenta a fonte.

Os gestores do espólio do cantor de "Thriller", "Beat It" ou "Bad" criticaram, em nome da família de Michael Jackson, o site Radar. "Aqueles que ainda tentam explorar vergonhosamente a imagem de Michael Jackson ignoram o fato de que em 2015 ele foi declarado inocente", frisam em comunicado.