Colson Whitehead já tinha ganhado o prémio Pulitzer para Ficção, em abril, e está também na lista de nomeados ao Man Booker Prize com a mesma obra.

“The Underground Railroad” é o sexto livro do autor, publicado em 2016, e está já a ser adaptado para televisão numa produção da Amazon.

O livro conta a história de Cora e Caesar, dois escravos que fogem de uma plantação, a partir da rede de abolicionistas real conhecida como “Undergound Railroad” (“caminho-de-ferro subterrâneo”, na tradução direta para português), que ajudou vários escravos a fugir ao longo do século XIX, num “caminho-de-ferro subterrâneo” literal.

Em comunicado divulgado pela organização do prémio, Whitehead afirmou que quando tinha 10 anos foi a ficção científica e a fantasia que lhe deram a inspiração para ser escritor.

“Se fosses escritor, podias trabalhar em casa, não tinhas de falar com ninguém e podias inventar coisas o dia inteiro. Coisas sobre robôs e talvez zombies e até mesmo milagrosas linhas de caminho-de-ferro”, afirmou o escritor.

O prémio Sir Arthur C. Clarke foi criado em 1987, em honra do escritor de ficção científica. Alguns dos mais célebres trabalhos do autor, que escreveu mais de 100 livros e de mil contos e ensaios, são “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Childhood’s end” e “The Fountains of Paradise”.

No ano em que se comemora o centenário do nascimento do autor, a organização do prémio anunciou ainda planos para publicar uma antologia de contos de ficção científica de 2001 palavras cada e um projeto musical inspirado nas citações das “Três Leis” de Arthur C. Clarke.

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