Nas palavras de Luís Filipe Castro Mendes, Fernanda Borsatti “sempre se destacou pela versatilidade, ao mesmo tempo que deixou uma marca pessoal na arte de representar”.

“Ao longo de mais de seis décadas de trabalho, Fernanda Borsatti integrou diversas companhias de teatro, desempenhando também numerosos papéis no cinema e na televisão. Da revista à comédia, do drama à ficção, foi contemporânea do crescimento do teatro e do nascimento da televisão pública no nosso país, levando as artes a um maior número de cidadãos”, lembrou o ministro, numa nota enviada às redações.

Luís Filipe de Castro Mendes considera que a atriz sempre manifestou ao seu público “respeito e gratidão” e que desta forma fez “parte da vida de muitos portugueses, que a reconheciam e acarinhavam.

O ministro da Cultura termina a nota de pesar lembrando as homenagens e prémios com que foi contemplada ao longo da sua carreira, que, ainda assim, nunca a impediram de manter a discrição.

“O melhor que uma pessoa pode ter na sua vida é fazer aquilo de que gosta. E eu tenho essa sorte, que é ser atriz!”, refere o comunicado, citando a atriz.

A atriz portuguesa Fernanda Borsatti morreu hoje de manhã, aos 86 anos, no Hospital da CUF, vítima de doença prolongada, revelou a Casa do Artista.

O corpo da atriz vai estar em câmara ardente na Igreja São João de Deus, em Lisboa, a partir das 17:00 de sexta-feira, e o funeral realiza-se no sábado.

A missa de corpo presente realiza-se na Igreja São João de Deus, junto à Praça de Londres, pelas 10:00, e o funeral segue depois, às 12:00, para o Cemitério dos Olivais.

Nascida em Évora, a 01 de setembro de 1931, Fernanda Borsatti interpretou os mais diversos géneros teatrais, desde revista a comédia, passando pelas peças dramáticas.

Ao longo da sua carreira artística, passou por mais de dez companhias de teatro, entre as quais o Teatro Maria Vitória, a Companhia Laura Alves, a Companhia Raul Solnado, o Teatro Maria Matos e a Casa da Comédia.

Entre as longas-metragens que integrou para o cinema, contam-se “Sangue Toureiro”, “Pão, Amor...e Totobola”, “Domingo à Tarde”, “O Diabo era Outro”, “O Ladrão de quem se fala”, “A mulher do próximo”, “O Querido Lilás” e “A Corte do Norte”.

Na televisão integrou séries, sitcoms e telenovelas, como “A vida privada de Salazar”, “Doce Fugitiva”, “Inspetor Max”, “Residencial Tejo”, “Lá em casa tudo bem”, “Gente fina é outra coisa”, “Eu show Nico” ou “A Dama das Camélias”.

Em 2007, Fernanda Borsatti recebeu a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.

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