Em 2021, o festival de rock psicadélico e stoner rock vai realizar-se nos dias 12, 13 e 14 de agosto, na praia da Duna do Caldeirão, na freguesia de Âncora, também no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo.
Até 2019, o festival decorreu em pleno centro da freguesia de Moledo.
Em fevereiro, o presidente da Câmara de Caminha anunciou o fim Sonic Blast no concelho, porque a organização do festival não aceitou "nenhuma das quatro localizações" alternativas à aldeia de Moledo, apresentadas pela autarquia em negociações que se prolongaram por quatro meses.
Entre as quatro propostas então apontadas socialista Miguel Alves constava um espaço na freguesia de Âncora, junto ao campo de futebol do Âncora Praia.
Em declarações hoje à agência Lusa, Ricardo Rios, da organização, adiantou que na altura chegou a ver o sítio proposto pela autarquia, mas acrescentou que o espaço onde o festival se vai realizar em 2021 está situado "noutro local da freguesia de Âncora".
"É um local que tem melhores condições. É maior, o que nos permite garantir toda as normas de segurança, está situado ao pé da praia, em comunhão com a natureza. Vamos manter a lotação nas edições anteriores, cerca de mil pessoas e estou confiante que vai ser uma grande edição", referiu.
Além de John Garcia and the Band of Gold e All Them Witches, Ricardo Rios adiantou as presenças no festival de Brant Bjork (outro dos membros de Kyuss, a par de John Garcia), Witch, Causa Sui, Bala e Psychlona.
"Costumamos apresentar um cartaz poderoso e, é isso, que vamos fazer na décima edição", sustentou.
Em nota enviada à imprensa, a organização refere ainda que o passe geral do Sonic Blast já se encontra disponível, com um custo de 50 euros até ao dia 30, aumentando depois para os 65 euros.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara, Miguel Alves, congratulou-se com a permanência do festival no concelho.
"Fico muito contente, trata-se do regresso do filho pródigo a casa. Há um ano tínhamos proposto à organização o mesmíssimo espaço que agora parece ser o do evento e não mudamos de ideia. A freguesia é acolhedora, o local tem um potencial enorme e o concelho fica a ganhar", referiu.
O autarca socialista adiantou que a Câmara Municipal "mantém a mesma disponibilidade de sempre para encontrar soluções".
"Alerto, contudo, que o local em causa sempre precisará de parecer e decisão da Agência Portuguesa do Ambiente e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) mas cá estaremos para ajudar dentro das nossas possibilidades e se a organização assim o entender", disse.
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