Pela primeira vez, a 13 de janeiro de 1906, abria-se a porta da Livraria Lello. 112 anos depois, a famosa livraria do centro histórico do Porto continua a conquistar todos, desde os amantes da literatura até aos estudantes de arquitetura ou fãs de “Harry Potter”, e a bater recordes.

Em comunicado, a livraria avança que, no mês de julho, registou-se "um grande número de visitantes e um crescimento na venda de livros". "A histórica loja de rua torna-se um exemplo de exportação de cultura portuguesa – e não só – a nível nacional e internacional", frisa a nota enviada à imprensa.

No mês passado, a Livraria Lello recebeu mais de 120 mil pessoas - estes números representam um crescimento de 22% face ao mesmo período do ano anterior, superando as previsões do Turismo de Portugal.

"Neste mesmo período a centenária livraria vendeu, em média, 1200 livros por dia, atingindo um crescimento de 50% face a julho de 2017", avança o comunicado.

Lello faz 111 anos: A livraria onde nasceu o mundo de Harry Potter

Entre os livros mais vendidos encontram-se títulos como "O Principezinho", "Os Lusíadas", "Harry Potter e a Pedra Filosofal", "Contos Escolhidos de Edgar Allan Poe", "A Mensagem" e os livros sobre "A Livraria Mais Bonita do Mundo".

No top 10 dos países que mais visitaram a Livraria Lello encontram-se os vizinhos espanhóis com 20,27% das entradas, seguidos dos portugueses com 10,18% das visitas e os franceses com 9,18%. "Na restante lista de países encontramos o Brasil, Estados Unidos da América, Itália, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Polónia, entre mais de 70 nacionalidades que se deslocaram a este templo dos livros", avança a livraria em comunicado.

Quando inauguraram a livraria, António e José Lello estavam longe de imaginar que “a Lello” seria considerada uma das mais belas do mundo, pelo The Guardian, e a mais “cool” pela revista Time.

Pelo número 144 da Rua das Carmelitas, no Porto, e com a Torre dos Clérigos ali ao lado, passam centenas de turistas por dia. Atraídos pela história, pelos livros ou pela arquitetura, os visitantes deixam-se encantar pelos pormenores que “a Lello” esconde.

A escadaria central é umas atrações principais. E a culpa é, também, de J.K. Rowling que, apesar de nunca ter falado abertamente sobre o período em que esteve em Portugal, foi casada com um português e que viveu no Porto na primeira metade dos anos 1990, altura em que começou a escrever “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.

Todos os anos,  jovens de todo o mundo visitam a livraria não à procura de um livro, mas para conhecer o universo que inspirou a criadora da história do jovem feiticeiro mais conhecido do mundo. Segundo a revista Time, a escadaria que Rowling descreve em Hogwarts tem como base a que podemos encontrar na livraria da cidade Invicta. Porém, ao contrário do que pensam alguns fãs da saga, nenhuma cena foi filmada na Lello.

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