O júri do Prémio, composto por Luís Filipe Castro Mendes (presidente), Martina Matozzi e Paula Mendes, justificou a distinção do trabalho com a “criatividade e capacidade de invenção dos seus contos, que estabelecem diálogos singulares com grandes obras da literatura de língua portuguesa, de modo sempre poético, mas também irreverente”.

Paulo Cazarré é neto de portugueses naturais de Cinfães. Nasceu em 1953, no Estado brasileiro do Rio Grande do Sul, foi jornalista e é autor de mais de 40 livros.

Contam-se, entre as suas obras, coletâneas de contos (Enfeitiçados Todos Nós, A Arte Excêntrica dos Goleiros, Exercícios Espirituais para Insónia e Incerteza e Noturnos do Amor e da Morte), romances (A Longa Migração do Temível Tubarão Branco, Kzar Alexander, o Louco de Pelotas e O Soldado amarelo) e novelas juvenis (A Guerra do Lanche, Nadando contra a Morte, A Fabulosa Morte do Professor de Português e Amor e Guerra em Canudos).

O Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro é promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, sendo dirigido a lusodescendentes e a portugueses a residir no estrangeiro.

Além de homenagear Ferreira de Castro, o prémio pretende “reforçar os vínculos de pertença à língua e cultura portuguesas, estimular a participação de portugueses residentes no estrangeiro e lusodescendentes, prestando, assim, às comunidades portuguesas dispersas pelo mundo o justo reconhecimento pelas atividades que desenvolvem nos seus países de acolhimento”, indica o Portal Diplomático.

A obra vencedora será publicada pela Imprensa Nacional, a chancela editorial da INCM.