Marcelo Yuka, nome artístico de Marcelo Fontes do Nascimento, foi internado no início do ano em estado grave, com quadro de infeção generalizada após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC), o segundo em menos de um ano.

Em 2000, o artista brasileiro ficou paraplégico depois de receber nove tiros nas costas para tentar impedir que um grupo de criminosos roubasse o carro de uma mulher num bairro na zona norte do Rio.

Também foi protagonista do documentário "Marcelo Yuka no Caminho das Setas", dirigido pela brasileira Daniela Broitman e que foi apresentado em diferentes festivais de cinema.

Yuka foi o baterista, principal compositor e líder dos O Rappa, que se tornou uma das principais bandas brasileiras de reggae-rock dos anos de 1990 no Brasil.

Marcelo Yuka denunciou a violência urbana, o racismo e a desigualdade social através de suas letras.

Em 2001, deixou O Rappa e iniciou um novo projeto no grupo F.U.R.T.O (Frente Urbana de Trabalhos Organizados).

Em 2017, lançou seu primeiro trabalho solo, Canções para depois do ódio, no qual misturou ritmos eletrónicos e africanos.

Na esfera política, foi filiado por oito anos do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e chegou a ser candidato a vice-autarca do Rio de Janeiro em 2012, numa candidatura encabeçada por Marcelo Freixo (atualmente deputado estadual no Rio de Janeiro).