O velório do pintor realiza-se hoje, a partir das 18:00, nos paços do concelho da Amadora, de onde sai o funeral na quarta-feira, às 14:30, em direção ao cemitério de Carnaxide, no concelho vizinho de Oeiras.

Na biografia de José Pádua pode ler-se que, em 1966, foi eleito pelo jornal A Tribuna o "Artista Plástico Moçambicano do Ano", pelo “assinalável e multifacetado conjunto de obras que, nesse mesmo ano, realizou como pintor, decorador, ilustrador e gravador".

Segundo a mesma fonte, entre 1974 e 1978, trabalhou exclusivamente para a Galeria de Arte R.Rennie, em Harare.

A partir de 1977, passou a residir em Portugal, mas expôs pintura por duas vezes em Moçambique, em 1996 e 1998.

José Pádua foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1979 até 1981, num curso de litografia e gravura em metal.

Em 1980 e 1981, foi distinguido pela Câmara Municipal de Lisboa com o 2.° e o 1.° prémios, respetivamente, em exposições coletivas sobre temas de Lisboa.

O artista plástico é autor de ilustrações em jornais, revistas e livros e de trabalhos na área da escultura e da azulejaria, assim como de murais em cimento, em Moçambique, designadamente nos aeroportos de Maputo e da Beira, em delegações bancárias, no Cinema Novocine e na piscina do Complexo Desportivo dos Caminhos de Ferro da Beira.

José Pádua tem também peças em várias residências particulares e no Bank of Lisbon & South Africa, em Joanesburgo, segundo a mesma fonte.

Foto: Página de Facebook de José Pádua