A revelação foi feita à agência Lusa pela diretora artística do Teatro Luís de Camões – LU.CA, à margem da apresentação da programação da nova temporada.

O projeto do cartoonista, ilustrador e autor de banda desenhada António Jorge Gonçalves é dirigido aos adolescentes e decorrerá em fevereiro de 2019, revelou Susana Menezes, sem adiantar mais pormenores, alegando que, de momento, só podem divulgar a programação de setembro a dezembro, por ser nesta que “estão mais focados”.

Autor de banda desenhada, cenógrafo, professor, cartoonista e ‘performer visual’, António Jorge Gonçalves nasceu em Lisboa, em 1964, e, em 2013, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração pelo livro “Uma Escuridão Bonita”, de Ondjaki.

No início de maio de 2019, subirá ao palco do LU.CA – Teatro Luís de Camões, “A Menina do Mar”, um conto musical a partir da obra homónima da autora com direção musical de Martim Sousa Tavares, um dos netos da escritora, avançou ainda à Lusa a diretora artística.

O espetáculo, a interpretar pelo Ensemble MP, insere-se no centenário do nascimento da poetisa, no Porto, em 06 de novembro de 1919.

Martim Sousa Tavares nasceu em Lisboa, em 1991, iniciou estudos de piano aos oito anos e, em 2012, obteve a primeira licenciatura em Ciências Musicais, na Universidade Nova de Lisboa. Mudou-se, depois, para Milão, onde, até 2016, estudou na classe do maestro italiano Gilberto Serembe.

Em Itália, diplomou-se na Italian Conducting Academy e licenciou-se em Direção de Orquestra no Conservatório de Música de Brescia. Estreou-se na direção de orquestra, na Lituânia, em 2013, e, em junho último, concluiu o mestrado em Direção de Orquestra em Chicago, na Bienen School of Music - Northwestern University.

Inaugurado em 01 de junho último, o LU.CA é o novo teatro da Câmara de Lisboa vocacionado para crianças e jovens, que substitui e complementa a programação existente desenvolvida até à passada temporada no Teatro Maria Matos, cuja gestão será concessionada no âmbito da reorganização dos teatros municipais de Lisboa, anunciada em dezembro de 2017 pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.