
O festival revelou a programação, ainda por finalizar, subordinada ao tema "O Ritual da Dança", na sexta-feira, para que coincidisse com as celebrações do 25 de Abril de 1974, "que marca o fim da ditadura e do colonialismo na área planetária onde o Boom nasceu e continua a prosperar", lê-se na página oficial.
O Boom Festival apresenta um programa holístico com palestras, oficinas, instalações artísticas, cinema de animação, áreas de meditação ou gastronomia e música, com dezenas de atuações em concertos e DJ set, com os múltiplos desdobramentos da música eletrónica, experimental e 'world music'.
Entre os artistas anunciados figuram o músico João Gomes, os Bateu Matou, a dupla Miramar, de Frankie Chavez e Peixe, Batida e Monogatari (Gabriel Gomes), além dos DJ Atmos (Suécia), FutureMoon (Alemanha), Anoebis (Bélgica), Anakirk (Finlândia) e Rui Vargas & Zé Salvador (Portugal).
Estão previstas intervenções artísticas de Android Jones – convidado para criar a identidade visual deste ano do Boom -, da dupla de artistas Mariana Branco e Emanuel Barreira, que foram o Halfstudio, e do projeto artístico de luz Ocubo.
O 15.º Boom Festival vai decorrer de 17 a 24 de julho na Herdade da Granja, nas margens da Barragem Marechal Carmona, e os 40 mil bilhetes esgotaram em outubro passado, tendo sido vendidos para 169 países, ainda antes de ter sido anunciado o cartaz.
Em outubro, a organização explicava que "o número de bilhetes postos à venda é intencionalmente limitado, para garantir harmonia entre a presença humana e o ambiente natural dos 150 hectares da Boomland".
O Boom é um festival independente, sem patrocinadores, multipremiado, e reconhece-se como consciente do ponto de vista ambiental, com ações significativas para reduzir o desperdício e as emissões de gases com efeito de estufa.
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