O Teatro de Vila Real vai ser palco para as estreias dos concertos “Poema Geológico”, que visa divulgar a música de compositores da região, e dos Lavoisier que apresentam o novo disco inspirado na poesia de Miguel Torga.

O Teatro Municipal de Vila Real revelou a programação para o quarto trimestre de 2019, que inclui 48 eventos artísticos em diferentes géneros e dirigidos aos vários públicos da região.

O diretor da casa de espetáculos transmontana, Rui Araújo, disse hoje que, nos últimos três meses do ano, haverá cinco estreias em Vila Real.

O responsável destacou o projeto “Poema Geológico”, um espetáculo produzido por encomenda do Teatro de Vila Real para divulgar a música de compositores contemporâneos da região e que resultou na criação do primeiro ensemble de música erudita contemporânea de Trás-os-Montes, o Oniros Ensemble.

A produção estreia-se a 28 de dezembro, assenta em obras do compositor Fábio Videira e evoca o património imaterial da região através de uma componente de vídeo e luz.

“Poema Geológico” é uma expressão usada por Miguel Torga num dos seus mais famosos poemas.

Posteriormente, o Oniros Ensemble irá dedicar-se a um repertório contemporâneo e à música de compositores com origens na região.

Uma outra estreia, agendada para 02 de novembro, é a do novo disco e espetáculo dos Lavoisier, inspirado na poesia de Miguel Torga e que conta com a participação de alunos do Conservatório de Vila Real, que se apresentam como Orquestra Fantástica do Futuro.

O disco “Viagem a Um Reino Maravilhoso” resulta de uma residência artística “levada a cabo em terras transmontanas” pela banda de Patrícia Relvas e Roberto Afonso.

Miguel Torga, que nasceu em São Martinho de Anta, no concelho de Sabrosa, inspirou-se na sua terra natal e nas paisagens do Douro para criar muitas das suas obras, desde os poemas, os contos ou os romances.

Rui Araújo referiu que os Artistas Unidos escolheram também o Teatro de Vila Real para estrear a 31 de outubro a sua nova produção, “Vidas Íntimas”.

A programação até ao final do ano inclui nove peças de teatro e uma de dança que trazem a Vila Real atores como os portugueses António Durães e Maria João Luís e os brasileiros Marcos Caruso e Vera Holtz, que protagonizam a peça “Intimidade Indecente”.

Na área da música serão 22 concertos (jazz, música clássica ou pop/rock), com artistas como António Zambujo, The Gift, Lavoisier, Pedro Caldeira Cabral ou a Orquestra de Jazz de Bruxelas.

O trimestre arranca precisamente com a 16.ª edição do Festival Internacional Douro Jazz, que decorre entre quinta-feira e o dia 19 de outubro e que inclui seis concertos e uma arruada de ‘dixieland’ no centro histórico.

O festival apresenta três artistas em nome individual, sendo um deles o vila-realense Carlos Azevedo, que é um dos dirigentes da Orquestra Jazz de Matosinhos, formação que atua também nesta edição.

Atuam ainda a Orquestra de Jazz do Douro, que vai apresentar o seu primeiro CD, e a Orquestra Jazz de Bruxelas que traz como vocalista convidada a cantora e música Lynn Cassiers.

Por sua vez, o serviço educativo apresenta propostas “com um forte pendor de formação cívica, ou seja, propõe peças de teatro ou dança que lidam com assuntos como o drama dos plásticos no mundo ou os medos infantis e filmes de animação ou longas-metragens para públicos escolares que tratam de temas como ‘bullying’, racismo, multiculturalidade e imigração.

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