“A sétima edição do NOS Primavera Sound gerou valores que ascenderam a cerca de 19,7 milhões de euros para a cidade do Porto”, lê-se num estudo a que a Lusa teve acesso e que foi conduzido pelo Núcleo de investigação do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG).
Os valores têm origem, sobretudo, no alojamento - os visitantes que dormiram no Porto preferiram o hotel (22,2%), apartamentos turísticos (29,4%) e hostel (16,3%) -, na alimentação e de atividades paralelas, como visitas às caves de vinho do Porto, museus, idas a espetáculos, animação noturna e compras no comércio local.
Num ano em que a organização do festival de música divulgou que foi ultrapassada a barreira dos “100 mil visitantes”, contando com os três dias no recinto do Primavera Sound e com o concerto grátis de Fat Boy Slim na avenida dos Aliados no Porto, o ISAG divulgou hoje um estudo onde se lê que o evento registou, “pela primeira vez, uma predominância para o público feminino (60,2%)”.
Um dos principais objetivos do estudo foi traçar o perfil do visitante e outro dos principais resultados demonstrou que as faixas etárias mais representativas são entre os 18 e os 25 anos (43,9%) e entre os 26 e os 35 anos (22,8%).
A maioria (80%) encontra-se solteiro.
A presença do público internacional registou pelo menos 25 nacionalidades diferentes, destacando-se a espanhola (31,7%), a inglesa (28%), a alemã (7%), a irlandesa (7%), a italiana (4,4%) e a brasileira (3,3%) ao longo dos três dias de festival.
Cada visitante gastou uma “média de 437,8 euros no recinto e na cidade”.
Na sétima edição, o recinto no Parque da Cidade contou com quatro palcos, que receberam nomes como Nick Cave, Lord, The War on Drugs, Mogwai, Jamie XX, Father John Misty, The Breeders, Idles, Staples, Mavi Phoenix, Superorganism, Four Tet Live, Thundercat, Fever Ray e Asap Rocky, entre outros.
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