Lançado originalmente em novembro de 2023, “L'età fragile” encontra-se atualmente em tradução para vários idiomas, estando previsto que chegue às livrarias portuguesas no final do ano, com a chancela Asa, que já publicou em 2019, da mesma autora, o livro “A Filha Devolvida”, vencedor do Prémio Campiello, do Prémio Napoli e do Prémio Alassio.
O romance vencedor da 78.ª edição do Prémio Strega aborda o relacionamento entre uma mulher e a sua filha adulta durante a pandemia, mas também a questão da violência de género, aludindo a um crime que ocorreu em Abruzzo, terra natal da Donatella Di Pietrantonio, em 1997.
“Prometo que usarei a minha voz escrita e oral para defender os direitos pelos quais a minha geração de mulheres lutou arduamente e que hoje já não podem ser considerados garantidos”, afirmou Donatella Di Pietrantonio, que, apesar do seu sucesso como escritora, nunca deixou o seu trabalho como dentista pediátrica.
A escritora de 62 anos já havia vencido, com “L'Età Fragile”, o Prémio Strega Giovani 2024, a versão do principal prémio literário de Itália cujo júri é constituído por adolescentes entre 16 e 18 anos de mais de 100 escolas secundárias.
Residente em Penne, comuna italiana da região dos Abruzos, Donatella Di Pietrantonio começou a escrever aos nove anos, dedicando-se à escrita de histórias, fábulas, poemas e romances.
O seu primeiro e segundo romances foram ambos premiados, e o terceiro, “A Filha Devolvida” (“L’Arminuta”, no original), vencedor de três prémios, vendeu mais de 150 mil exemplares só em Itália e foi publicado em mais de 35 países.
Juntamente com a argumentista Mónica Zapelli, Donatella Di Pietrantonio ganhou também o Prémio David di Donatello, para Melhor Argumento Original, pelo filme “L’Arminuta”, dirigido por Giuseppe Bonito.
Em 2020, publicou “Borgo Sud”, finalista do Prémio Strega 2021.
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