Segundo Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), ao “segundo dia de greve” destes trabalhadores, a “adesão aproxima-se dos 80% do ano passado”.
Assim, estão hoje totalmente encerrados ao público a Torre de Belém, os museus nacionais do Traje e da Moda, de Arte Antiga, de Arte Contemporânea, da Arqueologia e o antigo museu dos coches.
Fechados estão também o Convento de Cristo, o Museu de Évora, o Paço dos Duques de Bragança, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Museu Tavares Proença Junior e o Museu Nacional Grão Vasco.
Os monumentos que registam uma adesão de cerca de 60% são o novo Museu Nacional dos Coches, o Museu Nacional do Azulejo, o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça, o Museu Nacional Machado de Castro, o Museu Monográfico de Conímbriga e o Mosteiro de S. Martinho de Tibens.
O objetivo desta greve de dois dias, que teve início na sexta-feira, com uma adesão a rondar os 55%, é exigir que a tutela cumpra as promessas feitas nos últimos dois anos, nomeadamente, pôr fim à falta crónica de pessoal e ao recurso de trabalho precário, integrando todos os precários.
Os trabalhadores estão também em luta pela recuperação da carreira específica e dos feriados, e pela contagem de todo o tempo de serviço com contrato precário para a progressão na carreira.
Os funcionários dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos exigem também o pagamento imediato do trabalho suplementar em dívida.
O trabalhadores reclamam ainda o financiamento dos serviços da Cultura, atendendo ao “aumento exponencial do turismo”, que se reflete nas bilheteiras e nas lojas, “e que, inaceitavelmente, não acontece”, salienta o sindicalista.
A Federação e os trabalhadores “exigem”, pois, a resolução destes problemas, considerando que “o Governo tem as condições políticas” para isso.
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