Catarina Furtado assegurou com brilhantismo as três horas de emissão em directo da gala promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores e a RTP. Finda a festa no Centro Cultural de Belém, em que foram distinguidos os melhores autores portugueses, a apresentadora conversou com SapoTV.

Foram três horas de emissão em directo. Foi difícil?
Sinceramente não. Como modesta autora que sou, acho que fazia sentido e fazia falta um prémio credível que viesse do ninho da cultura, onde se fabricam os nossos produtos nacionais. A Sociedade Portuguesa de Autores, com mais de 25 associados, é esse ninho e dá essa credibilidade.

O «Prémio Autores» é importante em que medida?
É importante divulgar prémios em áreas que não são tão mediáticas como, por exemplo, a dança, as artes visuais e mesmo a rádio, que normalmente não são tão visivelmente atribuídos. E acho que o papel da RTP é exactamente esse: divulgar a nossa cultura. E sem autores não há cultura.

A Catarina podia estar nomeada para muitos destes prémios como autora, actriz...
Eu estava nomeada. Aliás, toda a equipa de série «Cidade Despida»...

Mas não ganharam. Fizeram-lhe uma maldade?
(risos) Foi uma maldade a «Noite Sangrenta» (Prémio Melhor Programa de Ficção TV) ser muito boa e ter muita qualidade. Mas fico muito contente porque é de facto um projecto muito interessante e com muita qualidade da RTP e, portanto, o prémio ficou em casa.

Houve algum prémio que a tivesse tocado particularmente?
É evidente que sendo a televisão e o teatro o meu meio, terei mais tendência para ficar mais contente com algum desses prémios. Foi o que aconteceu com a Isabel Abreu (melhor actriz de teatro), que é minha amiga.

Quais os seus próximos projectos?
Ganhar um próximo prémio qualquer com a «Cidade Despida» (risos). Já fomos nomeados para o Festival de Monte Carlo, agora para os prémios da SPA, ainda vamos ganhar algum... Mas os projectos são muitos, estou cheia de trabalho e vocês vão ouvir falar.

Passam pela representação?
Passam por tudo um pouco. Como sabem, sou muito versátil (risos). Quando me perguntam o que sou, hoje em dia, respondo logo: comunicadora. Assim dá para tudo!

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