Filipe Pinto, o jovem de São Mamede de Infesta que venceu a terceira edição do «Ídolos», da SIC, está descontraído mas «muito cansado» após «mais de dois meses muito intensos» de gravações e ensaios.
O estudante de Engenharia Florestal na UTAD, em Vila Real, que, de início, se confrontou com alguns medos, confessa a SapoTV ter ultrapassado «a fase de indecisão» inicial. «Isso desapareceu com as galas. Mas é verdade que sempre gostei do meu mundinho, do meu anonimato e é óbvio que continuo a pensar nas consequências do programa», confidencia.
Sobre o futuro, Filipe Pinto diz que a música estará sempre com ele mas, neste primeiro semestre do ano, há que acabar, primeiro, o seu curso.
«Tenho de acabar, sou finalista. Depois, sim, terei a cabeça livre para a música. Estar a dizer que vou seguir uma carreira musical é muito efémero. A vida dá muitas voltas. Estou na mó de cima, mas posso ir para baixo outra vez! Por isso quero o curso, que é um Plano B», afirma.
O «ídolo» garante que ainda não recebeu muitos convites nem propostas por parte de promotores musicais, mas sabe que vai ter de «filtrar muito» tudo o que surgir. «O que eu quero fazer é com tempo e alguma instrução, porque também tenho composto música, mas ainda não entendo a teoria», revela.
Já se perfila, entretanto, a hipótese de Filipe avançar com um projecto musical colectivo e «fora dos moldes do programa».
Ele sorri, admitindo tal cenário: «Adoro tocar com banda, dá uma força e um alento extra. É muito mais vivo e intenso».
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