Bruno Mars fez a festa na 60ª edição dos Grammy Awards, mas a CBS não tem tantos motivos para festejar. Segundo os primeiros dados da Nielsen, citados pela Variety, a cerimónia registou uma audiência significativamente mais baixa em relação a 2017.
De acordo com a empresa, a gala que durou cerca de três horas e meia, conquistou 12,7% entre os agregados familiares nos Estados Unidos, registando uma quebra de 21% em relação à edição do ano passado. O Hollywood Reporter assinalada ainda que, apesar dos números serem provisórios, podem indicar que a cerimónia deste domingo registou um mínimo histórico.
Além da transmissão na televisão, a CBS emitiu a 60ª edição dos Grammys Awards via streaming no site oficial. As audiências online ainda não são conhecidas.
Pela primeira vez nos últimos quinze anos, os Grammy Awards saíram de Los Angeles. A 60ª edição dos prémios decorreram na noite deste domingo, 28 de janeiro, no Madison Square Garden, em Nova Iorque, e a cerimónia foi apresentada por James Corden.
Jay-Z, Kendrick Lamar e Bruno Mars partiram à frente da corrida. Apesar de estar em terceiro lugar no top dos mais nomeados, Bruno Mars acabou por ser o grande vencedor da noite ao levar para casa os principais galardões da noite - o artista estava nomeado em seis categorias e venceu os seis prémios.
Se nos Globos de Ouro dominaram os vestidos pretos em solidariedade com o movimento #MeToo, na cerimónia dos Grammy foram as rosas brancas que sobressaíram, assim como as cantoras Janelle Monae e Kesha, esta última com a canção “Praying”, tornada num testemunho contra um produtor que ela acusou de a ter violado.
A crítica ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à política de imigração, teve como “porta-voz” a cantora cubana-mexicana Camila Cabello, que defendeu os “sonhadores”, cerca de 800 mil imigrantes que entraram ainda crianças ilegalmente no país e que Trump quer expulsar.
Já a opositora de Trump nas presidenciais, Hillary Clinton, fez uma aparição surpresa, lendo um trecho do controverso livro sobre o Presidente dos Estados Unidos, “Fire and Fury: Inside the Trump White House” [“Fogo e Fúria”].
Na cerimónia, três artistas que atuaram no festival de música country, em Las Vegas, que se tornou no ano passado o local do maior massacre na história moderna dos Estados Unidos, homenagearam os cerca de 60 mortos.
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