Licenciada em Gestão, Inês Folque é determinada em tudo o que se propõe fazer na vida, como sobressai nesta conversa com o SapoTV.

Foi selecionada para ser a próxima apresentadora do Rock in Rio. O que sentiu quando lhe deram a boa nova?
Senti-me muito feliz. Sempre que me envolvo num projeto é com o objetivo de o cumprir e de o concretizar. Ganhar o casting para ser a cara do Rock in Rio foi uma boa recompensa para este ano de 2011, o que me deixa muito contente.

Vai suceder a Sofia Brazão, Carolina Patrocínio, Ana Rita Clara e Sílvia Alberto na apresentação do Rock in Rio. É uma grande responsabilidade?
É sempre uma grande responsabilidade. Tento encarar todos os trabalhos com o maior profissionalismo e responsabilidade. Merece toda a seriedade e esforço independentemente de quem me antecedeu. Mais do que uma responsabilidade é um orgulho fazer parte dos nomes que já deram a cara pela marca Rock in Rio.

Durante este mês de setembro parte para o Rock in Rio, no Rio de Janeiro, para receber formação técnica em televisão e rádio. Está radiante com esta possibilidade?
Antes de partir já terei tido alguma formação cá em Portugal. Quando embarcar para o Rio de Janeiro será já em trabalho.

Já conhece o Rio de Janeiro? Quais são as suas expectativas?
Tive oportunidade de estar duas vezes no Rio de Janeiro e acho que é uma cidade maravilhosa. Adoro o Rio, tem tudo a ver comigo, é uma cidade cheia de cor, energia, boa disposição e muita alegria. Adoro o estilo de vida e a descontração das pessoas. Tenho expectativas muito altas mas, principalmente, muita curiosidade em fazer parte deste evento, numa cidade como o Rio de Janeiro, a cidade que viu nascer o conceito e que não recebia o Rock in Rio há 10 anos.

A sua experiência como apresentadora do Factor K, na SIC K, pode tê-la ajudado a ganhar o casting?
Todas as experiências que vamos tendo na vida são pequenos alicerces para nos fazerem chegar a algum lado.

Para além de apresentadora também já testou as suas capacidades de atriz, no ano passado, no papel da vilã Rita nos «Morangos com Açúcar». Que balanço faz dessa experiência?
Foi um ano ótimo da minha vida, adorei a minha personagem, adorei fazer parte daquela equipa de trabalho, daquele elenco e tenho a certeza de que cresci muito, quer a nível pessoal, quer profissional. Ajudou-me, também, a trilhar o meu caminho e a perceber o que quero para a minha vida a nível profissional. Aprendi muito com pessoas extraordinárias.

Apenas com 16 anos fez parte do elenco de «Inspetor Max». Foi esta participação que despertou em si o gosto pela representação?
O gosto pela representação remonta aos meus tempos de escola, no alto dos meus cinco anos. Um dia disseram-me: «Faz isto se for a única coisa no mundo de que gostas e te imaginas a fazer, se houver uma ínfima coisa que te complete então faz essa outra coisa...». Mas não há.

Em 2009 terminou a licenciatura em Gestão. Este curso é mais uma ferramenta de trabalho ou é mais uma vocação?
O curso de gestão sempre foi um "plano B". Foram três anos bastante difíceis na minha vida, uma vez que eu não gostava nada das disciplinas, nem dos temas do curso. Mas ter vivido a experiência de um curso superior, também me tornou uma pessoa diferente.

Nasceu em Barcelona (a sua mãe é catalã) e fala fluentemente castelhano. É por isso que gostava de iniciar a sua carreira internacional em Espanha?
A minha carreira mal começou em Portugal. É bom termos sempre sonhos e objetivos mais altos, é bom ter alguma ambição profissional, mas, neste momento, quero concentrar-me em crescer a nível profissional cá, em encontrar o meu lugar no mercado português e depois logo se verá.

Onde passa habitualmente férias?
Adoro viajar e só me sinto mesmo de férias quando saio de Portugal. Prefiro alturas de menos confusão, por exemplo não acho graça tirar férias em Agosto. Há imensos locais que adorava conhecer. No entanto, em Portugal, não dispenso uma semana em Sagres, com as minhas amigas. Também gosto muito da Costa Alentejana para passar uns dias.

Que cuidados tem com a sua imagem?
Hidrato bem a minha pele e, para isso, utilizo muitos cremes no corpo e na cara. É obrigatório desmaquilhar-me sempre que venho de trabalhar. Tento também fazer desporto e ter uma alimentação saudável.

Do seu curriculum fazem parte 14 desportos. Quantos ainda pratica?
Já não faço ballet, mas os outros ainda pratico. Ténis e Pádel são os que pratico mais regularmente.

Que tipo de programas faz habitualmente com os seus amigos?
Saio para jantar fora, ir ao cinema, almoçar, ir à praia, as coisas que todas as pessoas fazem.

O melhor programa para fazer com o namorado?
Ver um pôr-do-sol espetacular numa praia deserta.

Comove-se com facilidade?
Muita. Sou muito sensível. Choro imenso nos filmes.

Qual é o seu maior sonho?
Ser feliz.

E a sua maior preocupação?
Não conseguir chegar profissionalmente onde quero, não ter trabalho, não ser capaz de cumprir os objectivos aos quais me propus, desiludir quem acredita em mim, magoar alguém.

O futuro é muito longe?
O futuro é já amanhã. Longe? Nada disso, porque amanha já não é mais futuro.

O que a reconforta?
A minha família, os meus grandes amigos, uma boa conversa, um bom conselho, saber que tudo o que fazemos aos outros acaba por ser projetado em nós.

Como imagina que vai ser a sua vida daqui por dez anos?
Imagino-me feliz, casada, com pelo menos três filhos, profissionalmente estável, com o meu lugar conquistado.

Um homem bonito?
Portugal tem muitos homens bonitos.

Uma palavra?
Genuinidade.

O que precisa para ser feliz?
Eu sou feliz.

(Texto: Palmira Correia)