Diogo, 18 anos, é o finalista da Operação Triunfo mais elogiado pelo júri e o que menos vezes foi nomeado para sair da escola. «Já que cheguei até aqui, não vencer seria como morrer na praia», confessa o concorrente que este sábado, dia 22, irá disputar com o alentejano Jorge a vitória no concurso da RTP.

Como te sentes, a poucas horas da grande final?
Sinto-me muito bem, ainda mais por estar na final com o Jorge. Como disse na gala da semana passada, ele é a pessoa com quem eu gostaria de partilhar a final.

Porquê?
O Jorge foi a pessoa que conheci mais cedo na Operação Triunfo e a pessoa com quem me comecei a dar melhor. Começámos a falar logo desde os primeiros castings. Depois fomos criando uma amizade e mantendo a cumplicidade. Ele tem 33 anos mas se for para brincar ele alinha, quando é para falar a sério ele está lá. Para mim é um senhor, respeito-o imenso não só a nível musical, mas também como pessoa.

Sabias que tens uma legião de fãs, maioritariamente feminina, que enche autocarros do Porto até aos estúdios?
Não fazia a mínima ideia até a minha irmã me dizer (risos). Acho que isso é bom. Não por ser feminino, isso não interessa, mas sim por haver pessoas que gostam daquilo que fazemos. Isso é óptimo. E se enchem camionetas ainda melhor!

É importante para ti ganhar a Operação Triunfo?
Acho que estar na final e não ganhar é talvez um bocadinho como morrer na praia... Mas se não ganhar, acredito que o prémio ficará muito bem entregue ao Jorge.

Foi difícil chegar até aqui?
O caminho até aqui foi o pior de todos os que fiz na minha vida. Foram meses de exaustão e estamos cansadíssimos. Mas adorei.

Já sabes o que vais fazer depois da Operação Triunfo?
Tenciono entrar para uma escola de música, vou continuar com a minha banda mas vou tentar fazer algo meu a solo.

Qual foi o momento que mais te marcou nesta aventura da Operação Triunfo?
Tenho a imagem daquele dia em Sintra quando soubemos quem eram os 15 finalistas e me atirei para a piscina (vestido) depois de ler a carta a anunciar que tinha passado à fase seguinte.

(Texto: Inês Costa / Foto: Bruno Raposo)