As letras brancas sobre o fundo azul da ERT surgiram nos ecrãs às 06:00 (03:00), enquanto tocava o hino nacional grego.
Um programa informativo marcou o início da emissão, animada por um casal de apresentadores que exprimiram a “emoção” de voltarem a estar "no ar", dois anos após a extinção das estações de televisão e rádios públicas ERT, a 11 de junho de 2013.
A reabertura da ERT foi uma das promessas eleitorais do Governo liderado por Alexis Tsipras.
Uma lei recente que permitiu a reabertura da ERT prevê a reintegração dos antigos funcionários que assim o desejem. Em junho de 2013 eram 2.600 funcionários.
Uma fonte do Ministério da Informação disse à AFP que até segunda-feira, 1.600 pessoas manifestaram o desejo de aderir à estrutura. As candidaturas estão abertas até 16 de junho.
O custo operacional do novo grupo ascende a 60 milhões de euros por ano e será cobertos por taxa, fixada em três euros por mês, de acordo com a lei.
Encerrada no âmbito da política de austeridade imposta pela ‘troika’ de credores, a ERT foi substituída em 2014 pelo Nerit, com apenas 500 trabalhadores, cerca de um quinto do pessoal empregado pela ERT.
O encerramento da ERT provocou uma série de protestos em frente do edifício da estação, apoiados na altura pelo Syriza, e foi condenado pela União Europeia de Radiotelevisão (UER), que reúne as rádios e televisões públicas europeias.
@Lusa
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