Comandadas pelo «grande chefe» Pedro Boucherie Mendes, as tropas da SIC Radical invadiram as ruelas do Bairro Alto, em Lisboa, numa alegre comemoração do 9º aniversário do canal mais irreverente da TV portuguesa.

Os «Homens da Luta» e os jovens apresentadores do programa «Curto Circuito» conviveram alegremente com os fãs que se aglomeravam à porta dos bares e passaram a noite a distribuir pulseiras que, depois de um sorteio, darão aos felizes contemplados entrada gratuita no Festival Optimus Alive.

Finda a festa, Pedro Boucherie Mendes, director de Conteúdos dos canais temáticos da SIC, explicou a SapoTV para onde caminha a Radical - estação que trouxe para as luzes da ribalta talentos como Gato Fedorento, Bruno Nogueira, João Manzarra, Jel e Rui Unas.

A SIC Radical distingue-se dos restantes canais por apresentar programas que nunca caberiam no alinhamento de outras estações. Esta aposta é para manter?

Sem dúvida. É um canal cheio de força e vitalidade e é para continuar e manter assim.

Até à comemoração do 10º aniversário estão previstas novidades?

Estamos a pensar nisso e ainda agora tivemos uma grande novidade. Foi o acontecimento do ano na Radical, a estreia do programa do Rui Unas, «A Última Ceia». Foi o programa mais visto, já há uma grande adesão e estou convencido que será o programa que irá marcar a televisão portuguesa este ano.

A SIC Radical é uma escola?

Sem dúvida nenhuma. É a principal academia de talentos da televisão portuguesa. O último foi o João Manzarra. Temos ainda o Gato Fedorento, o Jel, o Unas, o Bruno Aleixo... tanta gente.

Custa-lhe vê-los sair da «casa-mãe»?

Não, porque somos um canal pequeno de cabo e é evidente que, quando as pessoas têm qualidade e talento, é como vermos os filhos saírem de casa. Significa que estão bem e que vão começar uma nova vida. Não queremos ficar com os filhos sempre em casa.

Que novidades existem para os canais temáticos da SIC?

Temos um canal novo desde 18 de Dezembro que é o SIC K e que está a correr muito bem. Temos a SIC Mulher e a SIC Radical que também estão bastante bem, são activos muito importantes da empresa, os espectadores gostam. Além disso, estamos sempre atentos a novas oportunidades. Não depende de mim a decisão, mas temos capacidade de fazer novos canais e mais diversificados porque temos uma óptima equipa.

Que novo canal gostaria de ver aparecer?

Acho que faz falta um canal de cabo com um orçamento a sério, onde possamos fazer mais e melhores programas portugueses. Ou seja, programas produzidos e feitos por portugueses e diferentes da oferta das televisões generalistas.

(Entrevista: Inês Costa / Fotos: Gonçalo Português)

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