Uns chamaram-lhe atuação, outros provocação, mas foi a mais recente manifestação bizarra do ator Shia LeBeouf: dar 144 voltas ao Museu Stedelijk, em Amesterdão, na última sexta-feira, numa chamada «metamaratona».

Devidamente equipado em spandex violeta e verde, a performance artística conceptual que juntou vários artistas perante o olhar de turistas confusos decorreu ao mesmo tempo que, dentro do edifício, tinha igualmente lugar uma conferência de 12 horas, também apelidada de maratona, em que se refletia sobre como o mundo seria percepcionado pelas crianças nascidas nos anos 80 do século XX se também tivessem sido absorvidas pelas redes sociais e o culto das celebridades.

Hendrik Folkerts, curador do museu, declarou que «ao mesmo tempo que estamos a ter uma conferência de maratona dentro do Stedelijk, também queríamos que existisse uma reflexão do lado de fora. Ninguém podia fazê-lo melhor do que o Shia e outros artistas nesse desempenho».

O ator de 28 anos tem estado envolvido em vários episódios polémicos, desde a acusação de plagiar o autor Daniel Clowes na sua curta-metragem «HowardCantour.com», a que se sucederam vários pedidos de desculpa artísticos, à passagem pela antestreia berlinense de «Ninfomaníaca» com um saco de papel na cabeça a dizer «Já não sou famoso». Em junho, foi detido por perturbar o espetáculo «Cabaret» num teatro da Broadway.

O seu próximo filme, «Fúria», estreia a 23 de outubro, e em entrevista à edição britânica GQ, o seu colega Brad Pitt considerou-o «um dos melhores e mais empenhados atores que já encontrou: «Tive a sorte de trabalhar com muitos bons atores. Ele é um dos melhores que já vi».

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