Em 2020, Sacha Baron Cohen surpreendeu com “Borat, o Filme Seguinte”, o regresso do famoso "jornalista" do Cazaquistão.
A sequela do filme de 2006 foi rodada em segredo durante esse verão, quando os EUA começaram a relaxar nas medidas de confinamento por causa da pandemia, a câmara voltava a acompanhar o ator enquanto interagia outra vez com as pessoas e políticos através do seu desajeitado e altamente ofensivo alterego.
Lançado a 23 de outubro, deliberadamente duas semanas antes das eleições presidenciais, a Amazon Studios anunciou que o filme teve um "tremendo lançamento" e foi visto por "dezenas de milhões" de subscritores no seu fim de semana de estreia, nomeadamente por causa de uma cena comprometedora com Rudy Giuliani, o advogado pessoal do presidente dos EUA Donald Trump.
Apesar do sucesso e da alegria dos fãs pelo regresso de Borat, Sacha Baron Cohen indicou que não tem interesse em fazer um terceiro filme.
"Trouxe o Borat [de volta] por causa de Trump. Havia um propósito para este filme e realmente não vejo razão para voltar a fazê-lo. Portanto, Borat vai ficar trancado no armário", confirmou à publicação Variety.
Noutra passagem da entrevista, Sacha Baron Cohen reforçou como o objetivo do filme justificou trazer a personagem de volta, apesar das dificuldades colocadas pela pandemia que obrigaram a produção a gastar um milhão de dólares adicionais para testes.
"Senti que a democracia estava em perigo, senti que a vida das pessoas estava em perigo e que tinha de terminar o filme. Era originalmente sobre o perigo de Trump e Trumpismo. O que o coronavírus demonstrou foi que existe um efeito letal na disseminação de mentiras e teorias da conspiração", indicou.
Questionado na altura da estreia de “Borat, o Filme Seguinte” por jornalistas a bordo do Air Force One, Donald Trump disse que não gostava de Sacha Baron Cohen.
"Mas há muitos anos ele tentou enganar-me. Eu fui o único que disse 'nem pensar'. Ele é um impostor. E eu não acho isso engraçado", afirmou.
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