Foram muitos os que ficaram surpreendidos quando foi anunciado que Bryan Cranston iria ser Zordon numa nova adaptação ao cinema de "Power Rangers".
Embora já tenha aparecido em blockbusters como "Desafio Total" (2012) e "Godzilla" (2014), seria de esperar que o ator, que se tornou uma estrela com a série "Breaking Bad", estivesse mais inclinado para projetos de prestígio associados a Óscares, como foi o caso de "Trumbo".
No entanto, o ator revelou uma razão sentimental para não conseguir resistir quando recebeu uma chamada do produtor egípcio Haim Saban, que co-criou "Power Rangers" em 1993 e voltou a adquirir os direitos da saga em 2010 à Disney.
"Conheço Haim e há 35 anos, quando estava a começar [a carreira], fazia trabalho de dobragem e vinha sempre que eles faziam dobragens para inglês e tinham de alterar tudo. Aparecia e fazia várias vozes. Tinha 23 ou 24 anos. Obviamente que não fazia as vozes mais jovens. Fazia muitos vilões e "Vais pagar por isso!". Era divertido. E estava contente por ter o trabalho. Estava a aprender bastante", revelou ao site IGN.
Entre dobragens de séries de animação e programas de TV importados do estrangeiro, o envolvimento chegou a tal ponto que o produtor acabou por homenageá-lo dando o nome de "Billy Cranston" ao Power Ranger azul.
Apesar disso, Bryan Cranston teve alguma hesitação quando foi contactado para regressar, mas começou a mudar de ideia quando lhe disseram que não seria para usar a sua voz, mas um papel real como o mentor dos novos heróis.
Trailer.
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