Desde 2011 que Chris Hemsworth é o Thor nos filmes da Marvel, mas tem tido algumas dificuldades em encontrar outros projetos de sucesso em Hollywood.
Tirando "A Branca de Neve e o Caçador" (2012), entre as apostas que geraram grandes expetativas e acabaram em fracassos de bilheteira estão "Rush - Duelo de Rivais" (2013), "Blackhat: Ameaça na Rede" (2015) e "No Coração do Mar" (2015). E a sequela O Caçador e a Rainha do Gelo" (2016) foi outro desastre.
O ator admitiu que é complicado lidar com esta situação numa entrevista à edição australiana da revista GQ.
"Coloca-se sangue, suor e lágrimas num projeto e depois em hora e meia ou no fim de semana de estreia, as pessoas decidem se é uma porcaria ou não. É de virar o estômago se um filme fracassa. E sinto-me responsável, mas tem de se criar uma pele dura. Queremos que as pessoas gostem, portanto se isso acontece, é uma grande sensação", explicou.
O irmão mais velho de Liam Hemsworth (com quem é frequentemente confundido e que quase ganhou o papel de Thor) também tem apostado em pequenas participações nas comédias "Férias" (2015) e "Caça Fantasmas" (2016), que foram bem recebidas (os filmes é que também não correram bem).
Na mesma entrevista, fala-se de como o amigo e colega Mark Ruffalo (Hulk), com quem contracena em "Thor: Ragnarok", o aconselhou a sair da sua zona de conforto e arriscar em projetos que o assustem.
"Estava a falar sobre o que vou fazer a seguir. Ele respondeu 'Avança. Não jogues pelo seguro. Não fiques só pela coisa que sabes fazer'. Acho que a ideia de que deve ser bastante assustador é quando algo único pode acontecer. Tenho de arriscar parecer um parvo", defendeu.
Apesar disso, Chris Hemsworth assegura que não tem o desejo de andar à caça dos papéis que normalmente dão prémios, tipo o de um viciado em heroína com 60 quilos: "Não preciso de um Óscar, provavelmente porque acho que não vou conseguir um".
"Thor: Ragnarok" estreia em Portugal a 26 de outubro.
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