O Festival de Cinema de Havana, que sobreviveu a crises económicas e mudanças políticas, também não cedeu à pandemia: fará a sua 42ª edição em duas partes e sob estritas medidas sanitárias.

O dilema era se realização do Novo Cinema Latino-Americano, que durante todo mês de dezembro enche as salas de cinemas com 300 mil espectadores, seria presencial ou não.

"Seria um absurdo renunciar ao público", disse nesta quinta-feira o seu presidente Iván Giroud, confirmando a decisão de manter os espectadores.

Os seus organizadores conceberam dois momentos para o festival. De 3 a 13 de dezembro, data tradicional de produção, os cinemas de Havana exibirão 92 filmes, todos fora de competição.

Nas salas de cinema, serão aplicadas medidas sanitárias rigorosas: poltronas numeradas (cerca de 30% da capacidade), uso obrigatório de máscaras, desinfeção de sapatos e mãos na entrada e na sala entre as sessões de projeção.

Os ingressos serão vendidos na bilheteira com antecedência, (como se fosse um teatro) e a programação será indicada com antecedência, para evitar multidões na venda.

Numa segunda fase, prevista para 11 a 21 de março de 2021, 102 filmes nas diferentes categorias irão concorrer, sendo 18 deles em longas-metragens de ficção, coração do Festival.

Esses filmes vêm da Argentina (4), Brasil (5), Chile (3), México (4) e República Dominicana (2).

Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, conseguiu controlar a pandemia que até hoje afetou 7.725 pessoas, com 131 mortes e 7.201 curadas.

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