Em março deste ano, algumas cenas sexuais e de violência mais explícitas no "thriller" de espionagem "A Agente Vermelha" chocaram alguns espectadores.
No centro da controvérsia estava Jennifer Lawrence, que no papel de uma espia russa aparecia mais exposta do que é habitual vermos numa estrela da sua dimensão .
Entre fãs e críticos, houve mesmo quem acusasse o realizador Francis Lawrence de a ter pressionado demasiado, abusando da relação de confiança estabelecida ao longo de três filmes da saga "Hunger Games".
Mas numa entrevista ao Evening Standard divulgada agora que o filme pode ser comprado noutros formatos, a atriz minimiza a controvérsia e chega a comentar a boa disposição na rodagem de uma cena específica de tortura com o colega Joel Edgerton.
"As cenas de tortura em 'A Agente Vermelha' foram bastante divertidas. O Joel fingiu ter cócegas com a máquina que estava a descascar a sua pele. Havia sangue por todo o lado e ele estava tipo ‘hi hi hi hi’, portanto isso foi engraçado. Essencialmente estava a ser torturada com um remo de brinquedo, portanto não foi assim tão mau", garantiu.
Ao contrário do filme, onde a sua personagem era uma bailarina que se tornava uma espia, Jennifer Lawrence garantiu ainda que a transição não funcionaria tão bem consigo na vida real.
"Sou boa a guardar segredos, mas não a fazer coisas que são difíceis ou me fazem ficar fisicamente desconfortável e sou muito preguiçosa. Gosto pelo menos de 10 horas de sono e não tenho um forte sentido de ética de trabalho, portanto acho que não seria uma espia muito boa", esclareceu.
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