O Festival de Cinema IndieJúnior, no Porto, acontecerá este mês e em fevereiro apenas com sessões ‘online’ para escolas, por causa da pandemia, e a programação em sala foi adiada, revelou hoje a organização.

"É tempo de readaptação ao momento que vivemos", escreve a direção do IndieJúnior em comunicado, explicando que este ano, o festival "irá em primeiro lugar às escolas, durante os meses de janeiro e fevereiro, levando um mundo cheio de ideias e sonhos diretamente à sala de aulas".

"Num segundo momento será a vez de as famílias desfrutarem das sessões, já nas salas parceiras do festival, em data a anunciar, no regresso à ocupação dos espaços culturais da cidade", esclareceu.

A plataforma ‘online’ criada pelo festival - www.indiejunior.com - permitirá a organização de sessões de curtas-metragens nas escolas, de acordo com diferentes faixas etárias, bastando uma inscrição pelos professores interessados.

Segundo a direção, este ano o IndieJúnior contará com mais de 50 filmes que "incorporam noções de liberdade, ecologia, família e arte, numa programação que pesa em igualdade a diversão e o carácter educativo do cinema".

Destaque para os filmes "Alice Júnior", Gil Baroni (Brasil), sobre uma 'youtuber' transgénero, "Fritzi - um conto revolucionário", de Ralf Kukula e Matthias Bruhn, uma animação alemã que reconta a história da queda do muro de Berlim pelos olhos de uma criança, e "Bom dia Mundo!", outra animação, francesa, de Anne-Lise Koehler e Éric Serre, sobre ecologia e ambiente.

Quando for permitido o regresso do cinema às salas culturais, o IndieJúnior irá ainda exibir "O estranho mundo de Jack", de Henry Selick, numa escolha da cantora Manuela Azevedo na secção "O meu primeiro filme - Revisitando os clássicos", e fará um cine-concerto do violetista José Valente e com alguns dos "filmes mais divertidos da história do cinema".