Ali G,
Borat e
Bruno foram as personagens que celebrizaram o humorista britânico
Sacha Baron Cohen, que com elas provocou as mais embaraçosas, hilariantes e por vezes perigosas situações ao interagir com pessoas comuns, sem nunca deixar cair a máscara e revelar que estava apenas a atuar. Nesse sentido,
«O Ditador» assume a diferença: o filme é totalmente ficcionado e todos aqueles que lá aparecem são atores profissionais, porém isso não impediu o intérpretes de gerar polémica por outras vias.

Cohen interpreta o General Almirante Aladeen, ditador supremo da nação de Wadyia, com todos os tiques machistas, sanguinolentos, egocêntricos e fanáticos que caracterizam os dirigentes totalitários islâmicos. O filme, segundo a promoção conta «a história de um ditador que arriscou a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime com tanto carinho». Na película, o General parte em visita aos EUA, onde é substituído por um sósia e se vê sozinho a tentar recuperar a identidade perdida.

Antes da estreia, Sacha Baron Cohen tem-se desdobrado nas mais diversas atividades de promoção, sempre a encarnar a personagem do General Aladeen. Um dos exemplos mais célebres foi a entrevista que deu a
Ryan Seacrest na passadeira vermelha da cerimónia dos Óscares, em que entornou as supostas cinzas de Kim-Jong Il para cima do apresentador do E!Entertainment.

Depois disso, além de entrevistas a gente tão importante como
Jon Stewart e
Larry King, o Ditador também enviou uma mensagem de parabéns a
François Hollande pela sua vitória à presidência de França, revelando quem era afinal o seu candidato favorito para aquele cargo, e surgiu no «Saturday Night Live» com um inesperado refém:
Martin Scorsese. Uma coisa é certa: independentemente do sucesso do próprio filme, que só a partir de agora se poderá aferir, Sacha Baron Cohen pelo menos já conseguiu que «O Ditador» fosse uma das fitas mais faladas do ano... mesmo antes dela estrear.