A Disney escolheu Rachel Zegler para ser a protagonista da versão em imagem real do clássico da animação "Branca de Neve e os Sete Anões".
Este é o terceiro grande projeto de Hollywood da jovem atriz: atualmente, está a trabalhar na sequela de "Shazam!" e em dezembro iremos vê-la nos cinemas ao lado de Ansel Elgort na nova versão do clássico "West Side Story", realizada por Steven Spielberg.
Aliás, segundo a publicação Deadline, a Disney e o realizador passaram meses em castings e embora as audições de Rachel Zegler se tenham destacado, o que fez a balança pender a seu favor foi o acesso às primeiras imagens do musical, que será lançado pela 20th Century (estúdio da Disney).
"As extraordinárias capacidades vocais da Rachel são apenas o início dos seus talentos. A sua força, inteligência e otimismo vão tornar-se uma parte integral da alegria de redescobrir a alegria neste clássico conto de fadas da Disney", destacou o realizador Marc Webb.
Em janeiro de 2019, foi anunciado que Spielberg escolhera Rachel Zegler para ser Maria em "West Side Story".
De Nova Jérsia, a estudante de liceu, descendente de colombianos, respondeu a um "casting" aberto para atores latinos com um vídeo a cantar "Tonight" e "Me Siento Hermosa". Foi escolhida entre 30 mil atrizes.
A rodagem da nova versão de "Branca de Neve e os Sete Anões" deverá arrancar no próximo ano.
Marc Webb é um cineasta conhecido pela aclamada comédia romântica "(500) Dias com Summer" (2009) e os dois filmes " O Fantástico Homem-Aranha" com Andrew Garfield e Emma Stone (2012 e 2014).
O novo filme irá expandir a história e incluirá novas canções da autoria de Benj Pasek e Justin Paul, que fizeram um brilharete em Hollywood com os musicais "La La Land" e "O Grande Showman".
Existem várias versões do conto dos irmãos Grimm sobre uma jovem princesa invejada pela sua madrasta e protegida por um grupo de anões, incluindo uma em imagem real de sucesso: "Branca de Neve e o Caçador" em 2012, com a personagem interpretada por Kristen Stewart.
"Branca de Neve e os Sete Anões", de 1937, foi a primeira longa-metragem da Disney e o seu gigantesco sucesso foi determinante para a consolidação do estúdio. Recebeu um Óscar honorário.
Obra-prima absoluta pela qual o tempo não parece passar, não é apenas mais um filme de animação que foi um sucesso: tudo na película se tornou incontornável, da qualidade e elegância da animação à banda sonora de canções inesquecíveis e completamente integradas na narrativa, das personagens eternas à sensação de alegria transbordante que o filme transmitia. Foi um verdadeiro fenómeno comercial, o equivalente ao “Star Wars” ou ao “Avatar” do seu tempo.
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