«É um filme que aconselho a todos os políticos portugueses», diz o director do festival,
João Paulo Macedo (na imagem), a propósito de
«Viva la Crise», do romeno
Alexei Gubenco.

O
FIKE 2010 -Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora, a decorrer até Sábado, 23 de Outubro, acontece numa altura em que foi anunciado o fim do contrato celebrado entre a Câmara de Évora e o cineclube da Universidade de Évora para a exibição de cinema comercial. A cidade pode assim ficar, de vez, fora do circuito do cinema mais visto em todo o mundo, a partir do dia 1 de Novembro.

Mas até sábado não vai faltar cinema. Ao todo são 40 filmes que estão em competição, a que se juntam mais 70 extra-concurso, oriundos de mais de 20 países. «Estão representado diversos géneros cinematográficos como animação, ficção e documentário» revelou o director do certame que se realiza pela nona vez. Uma mostra multicultural que este ano se estende ao Alandroal, concelho onde irão decorrer sessões para escolas e ainda o workshop «Como se faz um filme», dirigido por Henrique Espírito Santo.

Já em Évora, para além da competição, estão previstos concertos, todas as noites e uma Master Class que será dirigida por
Ruy de Carvalho,
Nicolau Breyner e
Manuela Couto. O FIKE 2010 é organizado pela Sociedade Joaquim António de Aguiar e pelo cineclube da Universidade de Évora em parceria com a associação Estação Imagem e tem o apoio das câmaras municipais de Évora e de Alandroal, do Instituto do Cinema e Audiovisual e de diversas empresas da cidade de Évora.

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Luís Matias