“Este ano, o mais antigo festival de cinema ambiental do mundo recebe um número recorde de 93 filmes de mais de 20 países que podem ser vistos entre 09 e 16 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia”, refere a organização em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a fonte, os documentários em competição “versam sobre temáticas multidisciplinares como a atual situação climática, colonialismo tóxico, pandemia e outras doenças, a luta de comunidades pela defesa dos ecossistemas regionais, futuro sustentável, poluição marítima, justiça ambiental, entre outras abordagens”.

“O CineEco regressa este ano com uma Seleção Oficial pautada pela crescente qualidade dos filmes a concurso, alguns dos quais verdadeiras odes poéticas e visões dramáticas e cortantes da realidade, sempre com uma forte componente de consciencialização e de necessidade da busca por novas soluções e ativismos, que possam garantir a perpetuação da nossa própria existência no futuro próximo”, sublinha a direção do evento.

Na Competição Internacional de Longas Metragens, uma das mais relevantes do CineEco, entram a concurso 11 documentários: “Une fois que tu sais” (Emmanuel Cappellin), “Ostrov - Lost Island” (Svetlana Rodina), “Legacy, notre héritage” (Yann Arthus-Bertrand), “Living Water” (Pavel Borecký), “Douce France” (Geoffrey Couanon), “Last Days at Sea” (Venice de Castro Atienza), “The Last Hillbilly” (Diane Sara Bouzgarrou e Thomas Jenkoe), “Ophir” (Alexandre Berman e Olivier Pollet), “Mom, I Befriended Ghosts” (Shasha Voronov), “Hell or Clean Water” (Cody Westman) e “Arica” (Lars Edman e William Johansson Kalén).

Na Competição Internacional Curtas Metragens concorrem 45 documentários de vários países, sendo sete produções nacionais: “Hope” (Paulo Ferreira), “Mulher como árvore” (Alejandro Vázquez San Miguel, Carmen Tortosa, Daniela Cajías, Flávio Ferreira e Helder Faria), “#fishingtheplastic” (Marina Lobo), “Estrelinha do Geopark” (Luís Augusto Fonseca de Araújo), “A última gota – Algarve” (Almargem - Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural do Algarve), “Entre as abelhas e o pregado” (Ana Linnea Lidegran Correia) e “Vale do Aurotni” (Graça Gomes).

“Este ano, o cinema ambiental em língua portuguesa volta também a estar em grande destaque na Competição Séries e Reportagens Televisivas que, à semelhança da edição passada, representa mais de metade das obras em competição nesta categoria específica”, refere a fonte.

Segundo a organização, no total dos filmes em competição na 27.ª edição do CineEco, “39 são documentários portugueses produzidos em 2020 e 2021”.

Os programadores do festival voltam a ser Bruno Manique, ex-presidente do Centro Portugal Film Commission, Rúben Sevivas, realizador, produtor, formador, ator e programador cultural, e Tiago Alves, jornalista, realizador e locutor de rádio e programador de cinema, apresentador do programa Cinemax na Antena 1 e na RTP2.

O CineEco 2021 tem como padrinho oficial o apresentador Júlio Isidro e, como madrinha, a atriz Sofia Alves.

O Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, organizado pelo município de Seia, é membro fundador e faz parte da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.

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