Mais de 200 filmes vão ser apresentados no VII Festival Internacional de Cinema
DocLisboa, que vai ter lugar na Culturgest, no Cinema São Jorge e no Cinema Londres, entre 15 e 25 de Outubro. Em comum os filmes têm o cariz documental, num certame que já se tornou um dos mais importantes do país ligado ao cinema, com cerca de 35 mil espectadores anuais.
Este ano, há um convidado muito especial,
Jonas Mekas, o cineasta de origem lituana que é considerado o pai do documentarismo «avant-garde» norte-americano e cuja obra será alvo de uma retrospectiva importante.
Além das sessões competitivas de longas e curtas-metragens, nacionais e internacionais, a edição deste ano junta-lhe uma competição de médias-metragens, reflectindo uma realidade importante no formato e duração dos filmes. Grande destaque merece também um ciclo de filmes documentais ligados ao futebol, além de uma área especificamente dedicada às histórias de amor, designada
«Love Stories», uma realidade pouco habitual no documentário.
Este ano, o Irão é um dos temas mais comuns nos filmes apresentados na competição internacional, o que representa uma viragem em relação à edição anterior, em que o Iraque estava no centro das preocupações dos documentaristas.
Entre os filmes mais aguardados do certame contam-se este ano
«Com que Voz», sobre a vida do compositor Alain Oulman e realizado pelo seu filho Nicholas Oulman,
«Kill the Referee», que revela os bastidores da arbitragem, além do inevitável
Michael Moore com
«Capitalism: A Love Story».
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