Jim Caviezel confirmou que vai participar na sequela de "A Paixão de Cristo".
Trata-se de algo essencial: afinal, ele era o protagonista no controverso filme de Mel Gibson.
O projeto sobre a ressurreição de Cristo está em preparação mais acelerada há dois anos e o ator de 49 anos fez uma atualização ao USA Today, elevando as expectativas.
"Há coisas que não posso falar que vão chocar os espectadores. É óptimo. Estejam atentos", explicou.
Mel Gibson está a trabalhar com Randall Wallace (os dois são colaboradores próximos: Wallace foi nomeado para os Óscares pelo argumento de "Braveheart: O Desafio do Guerreiro" e realizou "Fomos Soldados...", onde entrava o ator), mas não tem revelado pormenores. Apesar disso, Jim Caviezel ficou entusiasmado com as conversas que os dois tiveram.
"Não vou dizer como é que ele vai fazer, mas posso dizer que o filme que fará será o maior filme da história. É bom a esse ponto", prometeu.
Apesar de algumas acusações de reforçar estereótipos antissemitas (Brad Pitt chegou a compará-lo a propaganda), "A Paixão de Cristo" foi um espantoso sucesso de bilheteira em 2004 a nível mundial. Em Portugal, foi visto por mais de 720 mil espectadores.
A partir daí, Hollywood começou a explorar mais mais insistência e até aos dias de hoje o filão da fé em filmes como "O Nascimento de Cristo" (2006), "Soul Surfer - Coragem de Viver" (2011), " Noé" (2014), "Ressurreição" (2016) ou "O Nosso Milagre" (2016).
Outro exemplo foi a série televisiva "A Bíblia" com Diogo Morgado como Jesus, de que posteriormente surgiu uma versão editada lançada no cinema como "O Filho de Deus" (2014).
Ao mesmo tempo, surgiram produções destinadas especificamente às audiências mais evangélicas e que raramente estreiam fora dos Estados Unidos. O maior sucesso foi "Deus Não Está Morto" (2014).
Embora não tenha trabalhado com Mel Gibson no filme, a ressurreição de Jesus foi uma das especializações de Randall Wallace quando estudou religião na Universidade de Duke, que salientou que o primeiro filme é o início e que há muito mais história para contar.
"A comunidade evangélica considera 'A Paixão de Cristo' o maior filme de sempre de Hollywood e continuam a dizer-nos que acham que uma sequela será ainda maior", recordou há dois anos.
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